O governo Lula segue tentando suavizar o texto que deve ser votado no Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre o regime de Daniel Ortega na Nicarágua. O que houve até agora foram declarações, mas o colegiado ainda irá discutir uma resolução sobre o assunto e o Itamaraty tenta negociar um documento com tom mais aberto ao diálogo do que o proposto até agora. Nesta quinta-feira, em Genebra, acontece a primeira reunião para debater a resolução que ainda será votada.
O Brasil não tem voto no Conselho, mas faz parte do grupo que discute a resolução, junto de Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Peru e Paraguai.
Integrantes do governo afirmam que o País não quis aderir à primeira declaração de 54 países sobre a Nicarágua, na semana passada, para manter posição de possível mediador junto ao regime de Ortega.
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