Os debates entre integrantes do Conselhão, relançado nesta quinta (4), começaram ainda na véspera, em um jantar na casa do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, em Brasília. Provocado por um dos integrantes do grupo, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, defendeu a taxa de juros do Banco Central, alvo de críticas de Lula, do PT e de boa parte dos empresários.
Sidney disse que o atual patamar, de 13,75% ao ano, não reflete apenas a inflação presente, mas também as expectativas futuras, ainda elevadas. E disse que a aprovação do arcabouço fiscal do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai ajudar a baixar o percentual.
O patamar da taxa de juros foi criticado hoje tanto por Lula quanto pelo empresário Rubens Ometto, presidente do conselho da Cosan, na reunião do Conselhão.
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