O apelo feito por Lula, logo após a vitória na eleição, pela pacificação nacional será repetido no seu primeiro pronunciamento como presidente neste domingo, mas receberá novos componentes obtidos pelo petista nos últimos dois meses. Lula deve enfatizar, desta vez, que seu mandato terá o caráter de reconstrução, com base em informações levantadas durante o trabalho dos grupos de transição sobre o estado das coisas no País. Não há previsão de que Lula aborde a ausência de Jair Bolsonaro na cerimônia de posse. A violência política será apontada como algo a ser combatido, mas com foco maior na conciliação do que na repressão. Lula ainda repetirá que sua missão é tentar acabar com a fome.
VEM... Lula também falará da necessidade de acabar com o desmatamento na Amazônia, recuperar o protagonismo internacional e prometerá um período de harmonia entre os poderes.
...AÍ. Ele tratará do papel do Congresso e do Judiciário, com especial destaque ao TSE. Dirá que os juízes se mantiveram firmes diante de discursos golpistas. Também deve incluir uma parte de sua fala aos trabalhadores e outra ao mercado.
SEGURO. Na fala aos parlamentares, Lula pretende ler o discurso, como tem feito em momentos decisivos. No parlatório, diante da Praça dos Três Poderes, tende a improvisar.
SINTONIA. O material do evento de posse, organizado por Janja, diz que a ideia é mostrar que “não existem dois Brasis”, frase dita por Lula. Na Esplanada, 150 drones exibirão frases no ar.
Sinais Particulares, por Kleber Sales. Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República (PT)
PRONTO, FALEI! Benedita da Silva, deputada federal (PT-RJ)
“A governabilidade também se faz com confiabilidade. Quando o governo começar a implantar suas políticas públicas terá mais apoio no Congresso.”
CLICK. José Dirceu, ex-ministro
Em confraternização com petistas, em Brasília, por onde também passaram figuras do governo Lula 3, como Jean Paul Prates, indicado para a Petrobras.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.