Futuro presidente do PSDB, o governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, destacou o prefeito de Santo André (SP), Paulo Serra, para estabelecer ponte com os tucanos de São Paulo, adversários do gaúcho nas prévias do partido, quando apoiaram o ex-governador João Doria. Serra foi a principal voz contrária dos correligionários paulistas e atuou como preposto de Leite no diretório local. Na época, angariou apoiadores como o então prefeito de São José dos Campos, Felício Ramuth, hoje filiado ao PSD. Os tucanos paulistas dizem consentir com a passagem de bastão do atual presidente, Bruno Araújo, para Leite, mas desejam “manter o protagonismo” do diretório paulista nos rumos do partido.
FOCO. Em reuniões com vereadores e deputados paulistas, Leite indicou que a reeleição de prefeitos no Estado de São Paulo, onde o partido comanda a maioria dos municípios, será a prioridade nas eleições de 2024.
RUMO. Tucanos preveem uma condução mais progressista do partido sob o comando de Leite, que assume a presidência da sigla em fevereiro. A expectativa é a de que ele vá acentuar o discurso liberal nos costumes, com temas como igualdade racial e direitos da população LGBT, sem abrir mão da retórica abertamente favorável às privatizações e à economia de mercado.
PRONTO, FALEI! Gabrielle Abreu, coordenadora executiva da área de Memória, Verdade e Justiça no Instituto Vladimir Herzog
“O indulto aos PMs do massacre do Carandiru fere a luta dos sobreviventes e dos familiares das vítimas, além de gerar um sentimento de impunidade.”
CLICK. Felipe Salto, secretário da Fazenda de SP
Cotado para a secretaria do Tesouro do governo de Lula, participou de jantar de despedida com servidores da Fazenda de São Paulo.
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