No depoimento que prestou recentemente à Procuradoria-Geral da República, José Yunes disse que tem como comprovar sua versão de que recebeu o operador Lúcio Bolonha Funaro no seu escritório de advocacia em São Paulo, em 2014. Ele indicou sua secretária como testemunha e disse que ela poderá corroborar sua versão. Yunes afirma que Funaro lhe entregou um "pacote", a pedido do ministro Eliseu Padilha. O caso foi revelado pela Coluna em dezembro. No "pacote" haveria R$ 1 milhão, proveniente da Odebrecht. Funaro e Padilha negam.
Ex-assessor especial de Michel Temer, José Yunes também disse à PGR que está à disposição para uma acareação entre ele, Funaro e Padilha. Antes mesmo de Funaro desafiá-lo para o confronto.
Observadores privilegiados do caso Yunes/Padilha/Funaro dizem que há dois caminhos: Padilha sair do governo quieto ou atirando. Ele é o único que pode esclarecer quem era o destinatário final do pacote confiado a Yunes.
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