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Labirintos da Política

Opinião | Exército terá 7.500 homens na segurança do G20; militares da GLO já começaram a ser deslocados

Forças Armadas serão autorizadas a atuar na segurança das principais vias de acesso, de hotéis e perímetro externo ao local do evento e utilizarão tropa de choque se for necessário

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Foto do author Monica  Gugliano
Atualização:

O governo já decidiu como será a Operação de Garantia de Lei e da Ordem (GLO para a cúpula do G20 que acontecerá neste mês no Rio. A operação será executada por militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica e, somente do Exército, vão participar 7.500 homens. O deslocamento das tropas já começou nesta sexta-feira, 1. O período previsto para a GLO será entre 11 e 21 ou 24 de novembro.

Nos últimos dias aumentou a preocupação com a segurança das autoridades que estarão na cidade, considerando os últimos acontecimentos como o confronto entre policiais e criminosos, na quinta-feira passada que deixou três mortos e três feridos na Avenida Brasil, uma das principais vias de acesso à cidade.

Homens do Exército brasileiro atuará na GLO para garantir a segurança durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro Foto: Divulgação/Exército Brasileiro

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A operação da Polícia Militar para investigar o roubo de cargas e veículos foi realizada no Complexo de Israel, um grupo de comunidades e favelas na zona norte da cidade, cortado pela Avenida Brasil. Milhares de motoristas e passageiros foram pegos em meio ao tiroteio. Muitos desceram dos veículos e tentaram se abrigar na mureta divisória das pistas.

Com o decreto de GLO, o ministro de Estado da Defesa definirá quais os meios disponíveis e Comando conjunto que será responsável pela operação, O ministro José Múcio escolherá quem assumirá o controle operacional dos efetivos e dos meios disponibilizados para a operação, sendo a execução das atividades realizadas em articulação com o Ministério da Justiça e Segurança Pública e em coordenação com os órgãos de segurança pública.

O decreto de GLO autoriza a atuação das Forças Armadas que terão as seguintes atividades:

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  • Segurança e monitoramento das principais vias de acesso;
  • Segurança ostensiva dos locais de hospedagem (segurança de hotéis);
  • Emprego de Forças de Contingência (tropa de choque);
  • Segurança do perímetro externo ao local do evento;
  • Resposta tática para incidentes de segurança;
  • Ações de segurança pública e proteção das infraestruturas críticas.

Particularmente o Exército Brasileiro ficará responsável pelas seguintes missões:

  • Patrulhamento de vias (Linha Vermelha e Amarela, Av Brasil, Estrada do Joá, Av Niemeyer e orla de Ipanema e Copacabana) e hotéis;
  • Proteção integrada de infraestruturas críticas;
  • Ações de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, inclusive varreduras;
  • Monitoramento e contramedidas contra ameaças de drones hostis e guerra eletrônica;
  • Resposta tática para incidentes de segurança;
  • Emprego de batedores;
  • Monitoramento de ameaças à segurança cibernética das Infraestrutura crítica aeromobilidade (emprego de helicópteros) e Comando e Controle (C2);
  • Definir infraestrutura crítica e avaliação de risco de eventos e ambientes para os chefes de Estado;
  • Comunicação estratégica.
Opinião por Monica Gugliano

É repórter de Política do Estadão. Escreve às terças-feiras

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