Movimentos sociais fazem ato pró-democracia em frente ao Masp

Grupos se reúnem na Avenida Paulista como reação ao golpistas que invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF

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Foto do author Gustavo Queiroz
Atualização:

Movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos e apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizam nesta segunda-feira, 9, uma manifestação na Avenida Paulista, em frente ao Masp, em defesa da democracia. O ato ocorre em reação aos golpistas que, no domingo, invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, em Brasília.

O grupo começou a se reunir em frente ao Masp às 18h. Mais tarde, os manifestantes chegaram a ocupar uma área de sete quarteirões da Avenida Paulista. As duas faixas da avenida foram interditadas.

Durante o ato, os manifestantes também seguravam cartazes para pedir que o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está nos Estados Unidos, seja extraditado. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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Os manifestantes levantaram bandeiras do Brasil aos gritos de “sem anistia” em referência aos radicais que depredaram os prédios dos Poderes em Brasília. “É preciso que esses que destruíram os bens que são do povo brasileiro venham a pagar por esse prejuízo inadmissível”, disse o deputado estadual eleito Eduardo Suplicy (PT). Também estavam presentes representantes do PSOL, PCdoB, MST e CUT.

Durante o ato, os manifestantes também seguravam cartazes para pedir que o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está nos Estados Unidos, seja extraditado. Houve ainda pedidos para que o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, seja demitido – o titular da pasta, como mostrou do Estadão, sofre pressão de ala do PT. Antes dos atos de vandalismo em Brasília, Múcio disse que manifestações em frente aos quartéis faziam parte da democracia e deveriam se “esvair” aos poucos, sem repressão.

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Pela manhã, o Comitê Pela Defesa da Democracia da Faculdade de Direito de São Paulo fez um ato no Largo São Francisco para repudiar “atos terroristas golpistas” ocorridos em Brasília. O grupo também foi responsável por escrever e divulgar a Carta pela Democracia, lida em 11 de agosto, em defesa do sistema eleitoral brasileiro.

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