O juiz federal Marcelo Bretas tem travado batalha desigual e injusta em que tenta combater a impunidade na Operação Lava Jato do Rio e sucumbe à série de habeas corpus dados pelo ministro do STF Gilmar Mendes. Mas ele também rasgou sua capa de herói ao compartilhar com a mulher dois auxílios-moradias. No depoimento do ex-governador Sérgio Cabral, ele se excedeu, ao protagonizar um inédito espetáculo grotesco de tietagem explícita de um magistrado por um condenado ao manifestar de maneira completamente fora do padrão de postura de um julgador sua admiração pelo desempenho do preso mais famoso do Brasil, Lula, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro a 12 anos e 1 mês de prisão e ainda respondendo a mais seis processos. Este meu comentário consta do Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde as 6 horas de quarta-feira 6 de junho de 2018.
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