Delação vazada de um dos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht incrimina Temer, estabelecendo uma conexão entre seu pedido de doações e a contrapartida, oferta de serviços à empreiteira na disputa por contratação da Petrobrás. O presidente não pode ser processado por delitos cometidos fora do exercício do cargo máximo, mas é evidente que esse elo entre préstimo e donativo lhe criará problemas graves, ampliados pelos "fortes traços de fraude e desvio de recursos" encontrados pelo MP Eleitoral na campanha disputada por ele como vice da Dilma em contratos com de gráficas fantasmas. Já fragilizado pela impopularidade flagrante, vai ter de acelerar a recuperação econômica para não cair.
(Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão - FM 92,9 - na sexta-feira 16 de dezembro de 2016, às 7h12m)
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