Lula, o ex-presidente das multidões, que lotava amplos espaços urbanos, agora transmite suas arengas de perseguido da lei em salões nobres com 300 pessoas, no máximo, na Casa de Portugal, onde exercitou seu mimimi em ato denominado "Um Brasil justo para todos e para Lula", como se não ficasse à vontade incluído entre "todos". Na ocasião, se disse vítima de um pacto "quase" diabólico, como se Satanás se satisfizesse com acordos incompletos. No dia seguinte, um participante desses atos, Guilherme Boulos, do MTST, liderou uma queima de pneus impedindo que cidadãos chegassem a escolas, escritórios e hospitais. É a democracia de encruzilhada e congestionamento.
(Comentário no Direto da Redação 3 da Rádio Estadão - FM 92,9 - na sexta-feira 11 de novembro de 2016, às 17h33m)
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