O anúncio de que o juiz Sérgio Moro será superministro da Justiça no governo Bolsonaro já produziu um efeito benéfico na pauta da cúpula da Justiça brasileira. Estava marcada para 7 de novembro a reunião da 2.ª Seção do STJ para reduzir o prazo de prescrição de crimes cometidos de dez para três anos - menos de um terço - e ela foi cancelada depois da notícia. Com isso, as empresas interessadas, principalmente as grandes empreiteiras, como a Odebrecht, que seriam beneficiadas com mais esse mimo da alta aristocracia judiciária, não o serão mais, o que é uma rara boa novidade produzida pela benemerência dos ministros das altas cortes, sempre "compreensivos" com ricaços. Este é meu comentário no Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde 6 horas da segunda-feira 5 de novembro de 2018.
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