O ministro do STF Marco Aurélio Mello não podia participar da reunião decisiva sobre a liminar pedida por Lula para não ser preso até a decisão final da Corte porque tinha uma passagem de avião marcada. Rosa Weber alegou que não teria condições de trabalhar até a madrugada. E Dias Toffoli confessou não ter como suportar o aumento da jornada de trabalho. Aí, a conivente e, pelo que mostrou na dita cuja sessão, também inconveniente Cármen Lúcia marcou a sessão para 4 de abril, porque os juízes supremos do Brasil não trabalharão na semana santa, que, para eles, não começa na quinta-feira do feriado propriamente dito, o que já seria um exagero, mas na sexta-feira da semana anterior, ou seja, 12 dias seguidos sem expediente. Qual a moral desse colegiado para julgar qualquer trabalhador brasileiro, seja ele gari, traficante ou presidente da República? Este foi um comentário que fiz no Estadão às 5 ancorado por Pedro Venceslau, transmitido do estúdio da TV Estadão na redação do jornal e retransmitido por Youtube, Periscope Estadão, Twitter e Facebook na sexta-feira 12 de março de 2018, às 17 horas.
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