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O que diz o mapa astral de Nunes, Boulos, Marçal e Tabata, candidatos à Prefeitura de São Paulo

A convite do ‘Estadão’, a astróloga Vanessa Grandi revela o que os astros dizem sobre a personalidade de cada candidato

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Foto do author Bianca Gomes

Propostas de governo e performance nos debates ajudam o eleitor a construir uma imagem dos candidatos à Prefeitura de São Paulo. No entanto, a personalidade e o temperamento de cada um também podem ser analisados sob um prisma menos convencional: o da astrologia.

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Esse conhecimento milenar, que alguns papas consideraram incorporar na Igreja Católica, observa a posição dos planetas, do Sol e da Lua no exato momento do nascimento. A partir do mapa astral, é possível identificar traços marcantes das personalidades de Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB), Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB), ajudando a compreender desde suas posturas na disputa eleitoral até a forma como eles enfrentariam os desafios de governar a principal cidade do País.

A convite do Estadão, a astróloga Vanessa Grandi elaborou o mapa astral dos quatro candidatos mais bem colocados na disputa pela Prefeitura de São Paulo, revelando o que os astros têm a dizer sobre a personalidade e o estilo de liderança de cada um. Segundo a especialista, o eclipse do dia 2 de outubro, que antecede o primeiro turno das eleições, terá um impacto significativo no mapa do atual prefeito e candidato à reeleição.

“Conflitos relacionados às suas parcerias ganham evidência e podem ameaçar sua popularidade”, analisa a astróloga, acrescentando que o desfecho desse efeito ainda é incerto, podendo trazer resultados positivos ou negativos para o postulante.

Ainda sobre o cenário do primeiro turno, ela afirma que é possível esperar imprevistos e um dia marcado por muita tensão, provocações e discussões acaloradas. O dia será favorável para candidatos com planetas em Escorpião, Leão, Aquário e Touro — entre os quatro principais nomes na disputa da capital paulista, dois são de Escorpião: Nunes e Tabata.

Guilherme Boulos, Ricardo Nunes, Pablo Marçal e Tabata Amaral, candidatos em São Paulo Foto: Werther Santana e Felipe Rau/Estadão

Ricardo Nunes (MDB)

Nascido no dia 13 de novembro, Nunes é escorpiano e tem a sua personalidade marcada por uma natureza reservada, misteriosa e seletiva. Escorpianos são conhecidos pela habilidade de enfrentar situações difíceis com resiliência e determinação, explica a astróloga.

No mapa astral do candidato, o regente do Sol está no Meio do Céu, setor que fala sobre carreira e status social, mostrando que ele dedica muita energia para essa área da vida, agindo com força de vontade e ambição para alcançar o que deseja.

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Os episódios em que Nunes se exaltou e trocou ofensas com Pablo Marçal, como no debate da RedeTV!, em que chegou a ser advertido, e no Flow, onde o bate-boca começou antes mesmo do início oficial do debate, encontram explicação nesse mesmo mapa.

“A lua em Áries presente em seu mapa fala sobre reações emocionais mais à flor da pele. Suas atitudes são mais impulsivas e em vários momentos da vida poderá se arrepender de algumas situações onde agiu de forma precipitada. Sempre que provocado, as emoções tendem a ser reativas”, analisa a astróloga.

Outro ponto relevante é a presença do Nodo Norte na primeira casa, que fala sobre a busca por autoconfiança. Esse posicionamento sugere que sua evolução pessoal acontece quando ele deixa de agradar os outros e passa a viver de acordo com sua essência, diz Vanessa Grandi.

Guilherme Boulos (PSOL)

Nascido em 19 de junho, o candidato do PSOL é geminiano, e uma de suas principais características — um ativo valioso em uma campanha eleitoral — é a capacidade de debater. O signo de Gêmeos reflete uma habilidade natural para a comunicação, interação social e negociação.

“Geminianos são rápidos e dinâmicos e, no mapa natal de Boulos, isso fica ainda mais evidente pelo ascendente em Áries. O ascendente representa a forma como afirmamos nossa identidade, e Áries é um signo que tem como característica a espontaneidade, a coragem e o pioneirismo”, explica Vanessa Grandi.

O regente do ascendente está na casa 7, setor da vida que corresponde às parcerias e à habilidade de dialogar com o público. Além disso, o Nodo Norte, conhecido como o “nodo do destino”, ou seja, o caminho que precisamos seguir nesta vida para nossa evolução, está na casa 4 do mapa, que também representa o senso de pertencimento, a terra de origem e o governo. “Pessoas com esse posicionamento mantêm uma forte ligação com seu país e com as questões do seu povo”, analisa a astróloga.

Vanessa explica que o mapa de Boulos traz uma conjunção entre a lua e Vênus em Touro na casa dos recursos materiais, sugerindo uma origem familiar harmônica, sólida e privilegiada — ele é filho de médicos infectologistas.

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No entanto, a presença de Quíron, asteroide que simboliza o “curador ferido”, também posicionado nessa casa, revela uma “ferida” ligada à questão da riqueza. Isso se reflete em seu histórico político: Boulos foi líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e enfatiza que sua atuação política busca promover mudança social, e não acumular bens.

“Esse olhar aos menos favorecidos socialmente é algo que o afeta”, acrescenta ela.

Pablo Marçal (PRTB)

O influenciador nasceu sob o sol de Áries no dia 18 de abril de 1987, em Goiânia. Áries, o primeiro signo do zodíaco, é associado ao pioneirismo, à coragem, ao dinamismo e à competitividade, explica a astróloga Vanessa Grandi.

“Marte, o regente do seu signo solar, está posicionado no signo de Gêmeos, deixando a comunicação mais assertiva, criativa e a mente inquieta. Já a Lua, situada no ponto mais alto do mapa astral, é um indicativo de popularidade. Essa popularidade pode oscilar conforme as fases da Lua, afetando também sua imagem pública”, detalha Vanessa.

O mapa astral de Marçal revela um perfil que tem facilidade para iniciar novos projetos, mas o desafio está em manter o foco. Outra configuração importante é Júpiter — o planeta da expansão — em conjunção com o Nodo Norte. Ela explica:

“Isso indica uma pessoa com grandes metas, com muita vontade de vencer na vida e expandir horizontes. No seu caso, a autoconfiança é facilitada pela presença do planeta da sorte, Júpiter, que lhe confere uma personalidade mais expansiva, inspiradora e otimista. O desafio é aceitar que não existem verdades absolutas e aprender a lidar com a impulsividade que muitas vezes pode se confundir com a falta de limites.”

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Tabata Amaral (PSB)

Tabata nasceu no dia 14 de novembro de 1993, sob o signo de Escorpião. Com o Sol e a Lua posicionados nesse signo, características como sensibilidade, determinação e autocontrole estão fortemente presentes em sua personalidade — não à toa, Tabata foi uma das poucas candidatas a não protagonizar bate-boca com Marçal.

O ascendente de Tabata é Capricórnio, um signo que traz maturidade e reforça o foco no trabalho. A astróloga explica que o ascendente é a maneira como nos projetamos na vida. Pessoas com Capricórnio nesse posicionamento assumem grandes responsabilidades desde cedo e passam uma imagem confiante, calma e metódica.

No mapa astral de Tabata, quatro planetas estão posicionados na área que representa os ideais sociais, um indicativo claro de sua afinidade com a política.

“A lua em Escorpião fala sobre emoções profundas e reservadas. Pode haver uma carga emocional muito pesada com a qual tenha que lidar, num ciclo de transformação constante. As emoções podem ficar contidas, mas sempre que alguém colocar o dedo na ferida, a tendência é reagir. Escorpião não esquece e dificilmente perdoa”, diz Vanessa.

Tabata mirou em Pablo Marçal como seu principal adversário durante toda a campanha. No início da disputa, o influenciador insinuou que o pai da deputada federal teria tirado a própria vida após sua ida para Harvard, nos EUA. Marçal chegou a pedir desculpas pela declaração durante um debate, mas Tabata não aceitou.

Além do Sol e da Lua, Marte — o planeta da ação — também está nessa casa, apontando para uma capacidade de liderança movida por fortes princípios ideológicos. O Nodo Norte indica que o caminho dela é marcado pela representatividade política, dentro de um grupo que luta por uma causa em comum.

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