Pacheco diz que PEC da Anistia vai para CCJ e não haverá ‘açodamento’

Presidente do Senado disse que a proposta não será encaminhada diretamente ao plenário da Casa Alta do Congresso, como ocorreu na Câmara

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Atualização:

BRASÍLIA - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta sexta-feira, 12, que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que dá anistia a partidos políticos não será encaminhada diretamente ao plenário da Casa Alta do Congresso, como ocorreu na Câmara.

O senador indicou que a PEC não será tratada com “açodamento”, mas evitou se posicionar sobre o mérito da proposta. Pacheco participa de sabatina em um congresso realizado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).

Rodrigo Pacheco, participa do 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo na Escola Superior de Propaganda e Marketing Foto: Rovena Rosa/Agencia Brasil

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“Essa PEC foi idealizada e tramita na Câmara há algum tempo. Há um grande entusiasmo de presidentes de partidos políticos. Não tendo chegado na Câmara, não me debrucei sobre o tema. Ao chegar no Senado, vamos fazê-lo. Não há nenhum tipo de compromisso meu de ir imediatamente ao plenário do Senado, com açodamento. Inclusive, cuidarei de encaminhar à Comissão de Constituição e Justiça para sua avaliação”, disse.

Pacheco reforçou que “não tem compromisso com o mérito” da proposta, mas que recebeu informações de que o conteúdo foi alterado.

“Recentemente, quando perguntado lá atrás sobre anistia a partidos políticos, me manifestei publicamente contra essa perspectiva. Mas mudaram muito os parâmetros dessa proposta e não quero fazer juízo de valor preconceituoso sobre a medida”, afirmou.

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“O que se argumenta é que algumas modificações foram implementadas pelo TSE no curso do período eleitoral e se causou uma distorção ao longo do tempo”, completou.

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