O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira, 25, que deve operar a cabeça do fêmur em outubro. Essa seria a janela de oportunidade para fazer a cirurgia e se recuperar entre os compromissos da Presidência da República, segundo o petista. Lula citou como exemplo viagens internacionais, como a reunião dos Brics, na África do Sul, que ocorrerá em agosto, e o encontro do G20, na Índia, em setembro.
O presidente disse que quer passar pelo procedimento para parar de sentir dor. Ele afirmou que sente desconforto no osso há tempos, e que isso afeta o humor dele. “Você fica uma pessoa chata e ninguém quer dar bom dia por medo de levar um esporro”, disse na live semanal “Conversa com o Presidente”.
Lula disse que confia no vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), para comandar o governo durante o seu afastamento para se recuperar da cirurgia.
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Neste domingo, 23, Lula passou por uma infiltração para reduzir as dores no quadril. Segundo confirmação da assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, o procedimento foi realizado pela manhã no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com expectativa de não atrapalhar a agenda que teve à tarde no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
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Durante o ato, Lula apareceu mancando, demonstrando dor na perna. Mas, ainda assim, fez um discurso de cerca de 20 minutos. Nesta terça, na live, o presidente afirmou que a dor foi aliviada momentaneamente e depois voltou.
Entenda o problema
Lula relatou, ainda em maio deste ano, que sente dores na parte superior do fêmur. O problema, já diagnosticado, é um desgaste na articulação coxofemoral, onde o fêmur se conecta com o quadril.
O problema chegou a prejudicar agendas do presidente, como a participação na tradicional festa junina do PT, no início de julho. O presidente era esperado como presença VIP no evento, mas faltou, justificando desconforto na perna.