PUBLICIDADE

‘Qualquer imbecil sabe que Lula e Bolsonaro são pessoas diferentes’, ataca Ciro no Espírito Santo

Candidato do PDT à Presidência destaca, porém, que proposta econômica dos dois adversários é ‘rigorosamente a mesma’

PUBLICIDADE

Atualização:

ESPECIAL PARA O ESTADÃO - O candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) esteve no município de Serra, no Espírito Santo, neste sábado, 3, e acentuou as críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), líderes das pesquisas de intenção de voto.

PUBLICIDADE

”Qualquer imbecil sabe que Lula e Bolsonaro são pessoas diferentes, mas não estamos fazendo concurso de beleza em que a gente olha para a pessoa”, disse. “Temos de discutir o modelo, como é que a política se organiza e como a política organiza a economia. Aí, lamentavelmente, são rigorosamente a mesma proposta.” O candidato citou câmbio flutuante, superávit primário e meta de inflação como pontos comuns entre as propostas de Lula e Bolsonaro.

Na última rodada da pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira, Ciro oscilou positivamente de 7% para 9%. Lula segue na liderança, mas foi de 47% para 45% das intenções de voto. Candidato à reeleição, Bolsonaro repetiu o desempenho do levantamento anterior, com 32%. A senadora Simone Tebet (MDB) foi de 2% para 5% - acima da margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Ciro Gomes em evento de campanha no Saara, mercado popular do Rio, em 31 de agosto.  Foto: Mauro PIMENTEL / AFP

”O Brasil parou de crescer e são 11 anos. O problema do Brasil não é Chico, Maria ou Manoel. 11 anos é o Bolsonaro com três, e oito com o PT”, atacou Ciro neste sábado.

No discurso, o candidato também falou sobre negociar a dívida de crédito, como por exemplo as dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Também prometeu transformar a educação do Brasil em uma das 10 melhores do mundo em 15 anos, usando o Ceará como comparação. Por fim, criticou a taxa de juros aplicada durante o governo Lula e também os valores pagos em juros pelo governo aos banqueiros.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.