Que horas é o julgamento de Bolsonaro e onde assistir? Veja detalhes

‘Estadão’ transmite julgamento da Primeira Turma do STF ao vivo por vídeo e por texto, com análises de colunistas em tempo real

Foto do author Juliano  Galisi

O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar nesta terça-feira, 25, se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete denunciados por tentativa de golpe de Estado sentarão no banco dos réus.

A Corte analisa a partir das 9h30 o recebimento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). O julgamento ocorre na Primeira Turma do STF, formada por cinco dos 11 ministros do tribunal.

O Estadão transmite o julgamento ao vivo por vídeo e por texto ao longo do dia, com análises de colunistas em tempo real.

Primeira Turma do STF julga recebimento de denúncia contra Jair Bolsonaro e mais sete Foto: Wilton Junior/Estadão

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Apesar de haver 34 pessoas denunciadas pela PGR no inquérito do golpe, somente o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete estão incluídas na pauta de julgamento do STF nesta terça-feira. Isso ocorre pelo “fatiamento” da denúncia. Para acelerar a análise da ação penal, a PGR dividiu os denunciados em núcleos de atuação. O primeiro dos núcleos a ser julgado é chamado pela PGR de “núcleo crucial”. “Deles partiram as principais decisões e ações de impacto social” para a tentativa de golpe, afirmam os procuradores.

O julgamento desta terça analisará a abertura de ações penais contra Bolsonaro, Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Mauro Cid (ex-ajudante de ordens da Presidência).

De acordo com as investigações, a trama golpista começou a ser planejada mais de um ano antes do pleito de 2022, com o uso indevido de órgãos públicos para a coleta de informações que descredibilizassem o sistema eleitoral brasileiro. Após a derrota nas eleições, o presidente e seu entorno planejaram um decreto que romperia com a ordem legal do País. As defesas negam a participação dos denunciados em uma tentativa de golpe de Estado.

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