Quem é Jader Filho, novo ministro das Cidades do terceiro governo Lula

Filho do senador Jader Barbalho e irmão do governador do Pará Helder Barbalho, o novo ministro é a cota do MDB para o governo do petista

PUBLICIDADE

Foto do author Natália Santos
Atualização:

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira, 29, o empresário Jader Barbalho Filho como novo ministro das Cidades. O nome de Jader entrou na cota de ministérios do MDB que serão trocados pelo apoio ao governo no Congresso Nacional. Além dele, a sigla ainda recebeu mais dois cargos: o da senadora Simone Tebet no Planejamento e o de Renan Filho no Transportes. Tanto Jader Filho quanto Renan Filho possuem parentescos com caciques emedebistas.

Além de ser filho do senador Jader Barbalho (MDB-PA), o futuro ministro das Cidades é irmão do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). Filiado ao MDB, Jader Filho assumiu a presidência do partido no Estado em 2019, após o fim do mandato de seu pai, e permanece até hoje.

Filho do senador Jader Barbalho e irmão do governador do Pará Helder Barbalho, o novo ministro é a cota do MDB para o governo do petista Foto: Divulgação

PUBLICIDADE

Jader Filho irá assumir um ministério que deixou de existir durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, quando a pasta foi fundida com o ministério da Integração Nacional e transformada em Ministério do Desenvolvimento Regional. Criada em 2003, durante o primeiro mandato de Lula, a pasta de Cidades tinha como objetivo combater as desigualdades sociais no ambiente urbano além de ampliar o acesso da população à moradia, ao transporte e ao saneamento. Durante os 15 anos em que existiu, a pasta foi responsável por um dos projetos vitrines do Partido dos Trabalhadores: o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

Além do foco no desenvolvimento da política habitacional do País e a redução das desigualdades urbanas, a nova pasta de Jader Filho também deve ser responsável pela promoção da transição ecológica nas cidades, segundo relatório final do gabinete de transição governamental.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.