A economista Marina Helena é a candidata do Partido Novo à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2024. Esta é a primeira vez que a legenda estará na disputa pelo Executivo paulistano. Registrado em 2015, a sigla só lançou candidatos a vereador nas eleições de 2016.
Leia sobre a candidata
No pleito municipal seguinte, em 2020, o empresário Filipe Sabará desistiu da candidatura durante a campanha eleitoral, em meio a uma controvérsia sobre inconsistências no currículo. Na ocasião, Marina Helena era vice-prefeita na chapa de Sabará.
Qual é a idade de Marina Helena?
Marina Helena tem 43 anos. Ela nasceu em 10 de setembro de 1980, em Brasília (DF). Portanto, em setembro de 2024, durante a campanha eleitoral, a candidata do Novo completará 44 anos de idade.
Qual é o partido de Marina Helena?
Marina Helena é filiada ao Partido Novo.
Entre os expoentes da política nacional filiados ao Novo, estão Romeu Zema, governador de Minas Gerais, o senador do Ceará Eduardo Girão, o ex-procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol e os deputados federais Marcel van Hattem (RS), Adriana Ventura (SP) e Ricardo Salles (SP).
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Onde mora Marina Helena?
Marina Helena mora no Jardim Paulistano, em São Paulo (SP). É casada com Luiz Henrique Guerra e mãe de Luna e Theo.
Marina Helena ocupa algum cargo público hoje?
Marina não ocupa nenhuma função pública remunerada, mas é a primeira suplente da bancada paulista de deputados federais do Partido Novo. Isso significa que Marina é quem assume o cargo se algum parlamentar do Novo de São Paulo se licenciar ou renunciar ao mandato.
Quais cargos públicos Marina Helena já ocupou?
Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Marina foi diretora da Secretaria Especial de Desestatização, um órgão ligado ao Ministério da Economia, então comandado por Paulo Guedes.
Qual é o patrimônio declarado por Marina Helena?
Com carreira no mercado financeiro, Marina Helena declarou um patrimônio de R$ 9.705.860,81 ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2022, quando se candidatou a deputada federal, ela havia declarado um patrimônio de R$ 8,6 milhões. Isso significa que, em dois anos, o patrimônio declarado por Marina cresceu em 11%.
Em 2024, o bem de maior valor da economista é uma casa avaliada em R$ 7,6 milhões. Ela também declarou ter um apartamento no valor de R$ 381,6 mil, além de R$ 928 mil aplicados em renda fixa, R$ 99,7 mil em fundos imobiliários, R$ 100,2 mil em fundos de ações e R$ 585,4 mil em fundos de longo prazo.
Quem é vice da chapa de Marina Helena?
O candidato a vice na chapa de Marina Helena é o coronel da Polícia Militar Reynaldo Priell Neto, também filiado ao Novo.
Priell Neto é coronel veterano da Polícia Militar e está na corporação desde 1987. É bacharel em Direito, mestre em Direito Contratual e doutor em Ciências Policiais. Na PM, já chefiou a Divisão de Processamento de Dados e o Departamento de Tecnologia da Informação. De 2015 a 2017, comandou a Assessoria Policial Militar da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
Quem está apoiando Marina Helena?
Marina Helena disputa a Prefeitura de São Paulo em chapa puro-sangue, ou seja, sem demais partidos coligados.
Quais são as propostas de Marina Helena?
O Estadão questionou a campanha de Marina Helena para a produção da Agenda SP, conjunto de reportagens sobre os principais temas do cotidiano da capital paulista, sobre o que planeja para o município.
As propostas de Marina envolvem a revisão de contratos da Prefeitura e do próprio modelo de gestão da cidade. É o caso de uma proposta da economista que visa mudar os contratos da educação para parcerias público-privadas (PPPs), “com remuneração baseada na qualidade do ensino”. ”Há menos incentivos para corrupção e é mais fácil para a Prefeitura romper o contrato se o serviço for mal prestado”, propõe a candidata do Novo.
Para a revitalização do centro da cidade, Marina pretende flexibilizar a Lei Cidade Limpa e “diminuir a burocracia”, sobretudo para empreendimentos que reformem prédios antigos, tombados ou abandonados.
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O mesmo ocorre com a mobilidade urbana, área em que a candidata do Novo também aposta na flexibilização de contratos. “Hoje, para participar da licitação uma empresa precisa de milhões de reais alocados em centenas de ônibus. Como pouquíssimas empresas têm tanto capital, não há concorrência”, diz, propondo reformulações no modelo. “Vamos separar a empresa que opera o serviço da detentora do capital investido nos veículos”. Ela também sugere a substituição da frota de ônibus a diesel, mas não com modelos elétricos.
Em São Paulo, uma das principais consequências das mudanças climáticas será a intensificação do fenômeno conhecido como “ilhas de calor”. Para amenizar a questão, Marina Helena propõe mais áreas verdes e o “desenvolvimento da agricultura urbana”.
Para estimular a economia do município, ela sugere a criação de uma Procuradoria de Defesa do Empreendedor, “contra excessos do próprio setor público”. Por fim, para os problemas da segurança pública, Marina propõe dobrar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e investir no combate à corrupção, numa espécie de “Lava Jato Paulistana”.
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