Quem é Tarcísio Motta, candidato a prefeito do Rio de Janeiro?

Candidato do PSOL, Tarcísio é deputado federal, já foi vereador do Rio e candidato ao governo do Estado

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Foto do author Rayanderson Guerra

RIO – Candidato à prefeitura do Rio de Janeiro pelo PSOL, Tarcísio Motta (PSOL) tentará, pela primeira vez, ocupar o comando do Executivo da capital fluminense. Ex-vereador do Rio e candidato duas vezes ao governo do Estado, Tarcísio conta com o apoio de alas do PT, que integrará a base do prefeito Eduardo Paes (PSD), que tentará a reeleição.

Tarcísio Motta é deputado federal em seu primeiro mandato. Foi candidato ao governo do Estado em 2014 e 2018, e vereador da capital por dois mandatos, entre 2017 e 2022.

Tarcísio Motta foi oficializado como candidato do PSOL à Prefeitura do Rio Foto: @tarcisiomotta via Facebook

O Estadão reuniu as principais dúvidas dos internautas sobre o deputado, como o nome do vice na chapa, os apoios declarados e os cargos públicos já ocupados pelo candidato.

Qual é a idade de Tarcísio Motta?

Tarcísio tem 49 anos.

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Qual é o partido de Tarcísio?

É candidato pelo PSOL. Filiou-se em 2005.

Onde mora Tarcísio Motta?

Desde fevereiro de 2023, Tarcísio Motta mora em Brasília, onde ocupa um dos imóveis funcionais da Câmara dos Deputados.

Tarcísio ocupa algum cargo público hoje?

Tarcísio Motta se licenciou do cargo de deputado federal para concorrer às eleições municipais.

Quais cargos públicos Tarcísio já ocupou?

Tarcísio Motta é deputado federal em seu primeiro mandato. Foi candidato ao governo do Estado em 2014 e 2018, e vereador da capital por dois mandatos, entre 2017 e 2022.

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Qual é o patrimônio declarado por Tarcísio Motta?

Tarcísio Motta triplicou seu patrimônio em dois anos. O parlamentar informou ao TSE que tem R$ 12 mil em conta corrente. Em 2022, quando concorreu a deputado federal e foi eleito, disse ter R$ 4 mil.

Quem é o vice da chapa de Tarcísio Motta?

Tarcísio terá Renata Souza (PSOL), deputada estadual pelo segundo mandato consecutivo, como candidata a vice-prefeita. Fez parte das equipes que trabalharam nos gabinetes do atual presidente da Embratur, Marcelo Freixo (PT), enquanto ele esteve na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), e da ex-vereadora Marielle Franco, assassinada a tiros durante o exercício do mandato. Em 2020, Renata concorreu à eleição municipal contra Paes.

Quem está apoiando Tarcísio Motta?

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O candidato do PSOL será candidato em uma coligação formada pela federação PSOL e Rede e pelo PCB. Liderada pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), uma ala expressiva do PT do Rio apoia o candidato do PSOL. Os petistas saíram em defesa de Motta por entender que Paes, que terá o apoio oficial do PT, faz acenos à direita.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, concedeu um “salvo-conduto” para os filiados que quiserem fazer campanha para Tarcísio. A negociação, revelada pela Coluna do Estadão, foi impulsionada pela resistência do prefeito do Rio em ceder a vice ao PT. Ainda assim, formalmente, o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai apoiar a reeleição do prefeito, de olho no palanque de 2026.

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Quais são as propostas de Tarcísio?

O candidato do PSOL promete em seu plano de governo apresentado à Justiça Eleitoral criar o Observatório Carioca da Violência, com o objetivo de coletar, produzir e sistematizar dados para identificar os principais problemas de segurança dos cariocas. Segundo o programa, o objetivo é colaborar com o governo do Estado e a União no combate ao tráfico ilegal de armas, à grilagem de terras e aos grupos milicianos. Outro programa voltado à segurança será o “Celular Seguro”, voltado ao rastreamento e devolução de celulares roubados.

Tarcísio se propõe ainda a arrecadar R$1 bilhão a mais por ano em IPTU aumenta a taxa dos mais ricos, criar o programa Rio Fome Zero, e garantir bicicletas, vans, ônibus, BRT e VLT de graça toda sexta-feira, sábado e domingo como um primeiro passo rumo à tarifa zero do transporte público.

O que Tarcísio Motta fez como vereador?

Durante o governo do ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), Tarcísio integrou a CPI dos Ônibus, que investigou irregularidades no sistema de transporte público do Rio. Foi defensor do impeachment de Crivella, aberto em 2019 sob acusação de improbidade administrativa, e assinou um relatório alternativo a favor da saída do político do Republicanos, após a recomendação da comissão responsável pela análise do pedido rejeitá-lo.

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