O anúncio do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional do terceiro governo Lula foi feito nesta quinta-feira, 29. O nome escolhido pelo presidente eleito foi o do governador do Amapá, Waldez Góes. Filiado ao PDT desde 1989, o futuro ministro possui uma extensa carreira política, tendo atuado como deputado estadual, federal e chefe do Executivo estadual, sendo esse cargo ocupado quatro vezes.
A primeira eleição disputada por Góes foi em 1990 quando concorreu à uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Amapá e foi eleito. Sua primeira reeleição foi após quatros anos para o mesmo cargo.
Góes já venceu por quatro vezes a disputa pelo governo do Amapá. A primeira foi em 2002, quando obteve a vitória no segundo turno. Quatro anos depois, quando disputou sua reeleição, encontrou um cenário mais favorável: foi reeleito no primeiro turno.
Sem possibilidade de continuar no governo amapaense, Goés concorreu ao Senado Federal em 2010, mas não obteve sucesso, ficando em quarto lugar. No mesmo ano, foi preso pela Polícia Federal por meio da Operação Mãos Limpas, acusado de compor uma organização criminosa que teria desviado recursos públicos da União e do Amapá.
Em 2014, disputou novamente o cargo de governador e foi eleito pela terceira vez. Posteriormente, conquistou a reeleição em 2018.
A pasta de Integração e Desenvolvimento Regional será recriada pelo novo governo Lula. Nos últimos quatro anos, o ministério de Integração Nacional foi fundido com o de Cidades, dando origem ao Desenvolvimento Regional, que ficou conhecido por ser o órgão que executava as demandas de obras solicitadas por parlamentares por meio do orçamento secreto, esquema de compro de voto relevado pelo Estadão.
Além de Góes, o PDT também foi contemplado com um outro nome no primeiro escalão do Lula 3: o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, vai ser o ministro da Previdência.
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