Quem é Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social do novo governo Lula

Ex-governador do Piauí, senador petista foi escalado pelo novo presidente para negociar a votação da lei orçamentária de 2023 e terá como desafio implementar políticas de apoio

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Por Redação
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Ex-governador do Piauí e recém-eleito senador pelo Estado, Wellington Dias (PT-PI) foi escolhido ministro do Desenvolvimento Social do novo governo Lula. Dias foi um dos articuladores da campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O paraibano, de 60 anos, esteve à frente da organização do evento de lançamento da pré-candidatura do ex-presidente. Ele chegou a ser apontado por lideranças do mercado financeiro como uma das apostas para o Ministério da Economia do novo governo.

José Wellington Barroso de Araújo Dias foi governador do Piauí por quatro mandatos. Ele ocupou o Palácio de Karnak de 2003 a 2010. No fim desse período, se candidatou ao Senado e obteve a maior votação daquele pleito, de quase 1 milhão de votos válidos. Em 2014, voltou a governar o Estado, tendo sido reeleito em 2018.

O ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT), que assumirá Ministério do Desenvolvimento Social. Foto: Ed Ferreira/Estadão

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Dias se destacou durante o período mais crítico da pandemia da covid-19. Ele foi o representante do fórum dos governadores na CPI da Pandemia. No Ministério do Desenvolvimento Social, Wellington Dias vai cuidar também do Bolsa Família. Trata-se de um desafio e tanto. Seja como for, os ministérios da Saúde, Educação e do Desenvolvimento Social têm, juntos, R$ 509 bilhões de orçamento previsto para 2023. Ficam atrás apenas do Ministério do Trabalho e Previdência, que gere as aposentadorias e benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Wellington Dias é defensor do diálogo e já fez críticas inclusive ao seu partido. Em 2020, ele chegou a dizer que o PT precisava “atualizar o projeto”, uma vez que as principais demandas da sociedade já não são mais as mesmas de 30 anos atrás. Na época, ele disse ao Estadão que “a pauta da fome ainda existe, mas não é mais com a mesma demanda que tinha lá atrás.”

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