Uma das frases que mais repercutem após a publicação da entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à revista Time, nesta quarta-feira, 4, é sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Ao afirmar que Vladimir Putin e Volodmir Zelenski são corresponsáveis pelo conflito, o pré-candidato abriu margem para que opositores como Sérgio Moro o comparassem ao líder russo.
O também pré-candidato ao Planalto João Doria (PSDB) afirmou que o presidente ucraniano é “vítima de crimes de uma guerra cruel” e que o comentário “isola o Brasil das posições mais razoáveis do Ocidente”. A fala de Lula à publicação americana é mais uma polêmica a preocupar o comando da campanha do PT. Na mais recente, no último domingo, Lula deu a entender que “policial não é gente” e, horas depois, pediu desculpas: “salvam o povo trabalhador”.
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O aborto foi outro tema colocado em pauta na campanha depois de comentário do ex-presidente. Lula defendeu sua posição favorável à decisão da mulher sobre a interrupção da gravidez e gerou reações de grupos conservadores. Ainda, depois de o petista dizer que seria preciso “mapear endereços” de parlamentares para pressioná-los sobre programas sociais, alguns aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) responderam com termos como “pegar em armas”.