O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, já ocupou o posto mais alto do Judiciário: presidiu o Supremo Tribunal Federal (STF). Hoje, empresta seus conhecimentos jurídicos ao Poder Executivo. Discreto, o ministro compartilha com leitores do Estadão dicas culturais na série “Para Ver, Ouvir e Pensar”.
O ex-magistrado escolhe uma canção do rock pop dos anos 1980 e um filme de Luis Buñuel da década de 1970 como sugestões. Ele também indica um livro de filósofo grego.
A seguir as dicas do ministro:
Um livro
Professor de direito, ex-ministro do STF, Lewanwdwski indica obra de Heráclito, considerado um filósofo pré-socrático na antiguidade grega. Dele a frase mais conhecida está na publicação: “Ninguém entra em um mesmo rio uma segunda vez, pois quando isso acontece já não se é o mesmo, assim como as águas que já serão outras.”
Um filme
Uma das produções cinematográficas mais conhecidas do espanhol Buñuel é a sugestão do ministro de filme para assistir nas horas dedicadas ao lazer. “O discreto charme da burguesia”, lançado em 1972, ganhou Oscar de melhor filme estrangeiro.
Uma música
Lewandowski escolhe um rock lançado nos idos da década de 80 pelo cantor Eduardo Dusek. A letra bem humorada de “Barros no baile” virou hit e foi lembrada pelo ministro. Diz trecho da letra:
Mas Foram barrados no baile
Tratados como maus elementos
Lá dentro rolando Bob Marley
Cá fora por favor documentos
Ficha técnica:
Livro: Os fragmentos de Heráclito
Filme: O discreto charme da burguesia
Música: Barrados no Baile, de Eduardo Dusek
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