A proposta do ex-coach Pablo Marçal (PRTB) de criar um “cinturão de teleféricos” para conectar as regiões periféricas de São Paulo ao centro da cidade recebeu críticas do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na última quinta-feira, 11. Sem citar nominalmente o influenciador, que é seu adversário na disputa eleitoral, o emedebista afirmou que alguns pré-candidatos estão “prometendo planos mirabolantes” e mencionou a ideia do cinturão.
A fala ocorreu durante reunião do prefeito com mais de 500 pré-candidatos a vereador dos 12 partidos que irão apoiar sua reeleição. “Conseguimos deixar a casa em ordem, tudo para podermos ter os melhores próximos quatro anos da história de São Paulo, com ainda mais entregas, e não prometendo planos mirabolantes que, irresponsavelmente, alguns pré-candidatos a prefeito fazem por aí. Até teleférico estão anunciando”, disse Nunes.
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Durante a sabatina do UOL/Folha, Marçal disse que, em vez de se preocupar só com tarifa de ônibus, vai construir um teleférico “rasgando o centro de São Paulo”. Segundo o ex-coach, esse projeto será viabilizado por meio de uma parceria público-privada, e ele diz já estar em contato com uma empresa suíça para tornar o teleférico realidade. “Para os moradores vai ser gratuito, quem for de fora de São Paulo vai pagar e nós vamos criar um turismo nas favelas de São Paulo”, afirmou o influenciador, que também tem repetido a ideia de criar o “maior prédio do mundo” na capital paulista.
Nesta sexta-feira, 12, Nunes subiu o tom contra outro adversário: o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP). No “X” (ex-Twitter), ele criticou o líder do movimento de trabalhadres sem-teto por ter defendido, em sabatina promovida pelo site UOL e pelo jornal Folha de S. Paulo, o seu parecer que livrou o deputado federal André Janones (Avante-MG) das acusações por suposta prática de “rachadinha” no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
“Ver quem invade defender a legalidade no caso da rachadinha, o nome disso é Boulos”, escreveu Nunes, que continuou alfinetando o adversário. “Boulos sabe fazer crítica, mas é muito ruim de autocrítica. Defende até hoje apedrejar a Fiesp! E diz que “amadureceu”. Tinha 35 anos quando liderou aquele vandalismo. Quem não amadurece até os 35, amadurece depois ou está só usando a máscara do “bonzinho”?, tuitou o emedebista.
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