Ricardo Nunes foi denunciado em 1997 por porte e disparo de arma de fogo em Embu das Artes; entenda

Policial afirmou ter visto o hoje prefeito da capital paulista com arma calibre 380 após disparo no estacionamento de boate; em debate, emedebista disse que nunca deu tiro e que estava separando briga

PUBLICIDADE

Foto do author Heitor Mazzoco
Foto do author Elton Félix
Atualização:

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que tenta reeleição na disputa eleitoral deste ano, foi denunciado em junho de 1997 por porte e disparo de arma de fogo, segundo dados da Justiça paulista. O caso ocorreu em um estacionamento de uma boate em Embu das Artes, Grande São Paulo, em setembro de 1996.

PUBLICIDADE

Na ocasião, um policial civil ouviu barulho de tiro vindo do espaço reservado para estacionar carros próximo do Caipirão e, na sequência, viu Ricardo Nunes, então com 28 anos, com uma pistola calibre 380 na mão, segundo mostrou o portal Metrópoles e confirmou o Estadão.

O caso foi citado no debate promovido pelo Estadão e pela Record pelo adversário Guilherme Boulos (PSOL), neste sábado,19. Nunes respondeu dizendo que estava separando uma briga e que nunca deu tiro “para cima”.

Boulos questionou Nunes sobre tiro disparado no Caipirão, em Embu, que prefeito nega  Foto: Werther Santana/Estadão

O hoje prefeito da maior cidade brasileira foi levado para delegacia da cidade por portar arma e atirar em via pública. Ele respondeu processo por contravenção penal (delito de menor potencial ofensivo).

De acordo com dados acessados pelo Estadão, Nunes foi denunciado em junho do ano seguinte ao fato. Naquele mesmo mês de junho de 1997, ele se tornou réu com base nos artigos 19 e 28 da Lei de Contravenções Penais.

Em 1998, porém, o caso foi arquivado depois de Nunes cumprir transação penal, que é um acordo para que a ação seja trancada e uma eventual condenação não ocorra. O acordo foi a compra de canecas plásticas endereçadas ao serviço social de Itapecerica da Serra avaliadas em R$ 590 (valor atualizado).

Ação contra Nunes começou em 1996 e finalizado em 1998 Foto: Reprodução via TJ-SP

Siga o ‘Estadão’ nas redes sociais

Publicidade