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Sabatina Estadão: Boulos diz que fará reintegração de posse se houver invasão de terrenos em SP

Candidato do PSOL ponderou que sua gestão terá o menor número de invasões da história da cidade e defendeu diálogo no lugar de violência para lidar com este problema social

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Foto do author Pedro Augusto Figueiredo
Atualização:

O candidato Guilherme Boulos (PSOL) disse nesta quarta-feira, 18, em sabatina realizada pelo Estadão, que fará reintegração de posse se houver invasões de terrenos e imóveis públicos em uma eventual gestão à frente da Prefeitura de São Paulo. O psolista foi coordenador-geral do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e liderou invasões realizadas pelo grupo no passado. A íntegra da entrevista, com o vídeo, será publicada às 15h.

“Primeiro, nós vamos dialogar com os movimentos sociais”, disse Boulos. “Agora, havendo uma situação como essa, o prefeito tem coisas que não cabem. Não vou prevaricar. Senão eu sou preso. Pura e simplesmente. Você tem obrigações funcionais. E é disso que se trata. Agora, em qualquer caso, será com diálogo com as pessoas. Não acredito na violência como método para lidar com problema social”, continuou.

Guilherme Boulos, candidato do PSOL em São Paulo, foi sabatinado pelo Estadão nesta quarta-feira, 18 Foto: Werther Santana/Estadão

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O candidato do PSOL aposta que sua administração registrará o menor número de invasões da história de São Paulo porque ele promete fazer o maior programa habitacional da história da cidade. “O movimento de moradia atua, ocupa imóveis abandonados, quando não tem política pública e diálogo com o governo. Aqui eu estou falando de movimento organizado. Outra coisa é movimento clandestino na periferia ligado ao crime”, afirmou Boulos, acrescentando que este último cresceu nos últimos anos por falta de fiscalização da gestão Ricardo Nunes (MDB).

O psolista negou ser exagero dizer que ele entregou 15 mil moradias populares como faz sua propaganda eleitoral. Ele reconhece que as casas foram construídas em parceria com o governo federal por meio de editais do Minha Casa, Minha Vida destinados a entidades como movimentos sociais e associações, mas afirma que o MTST, coordenado por ele, buscou o terreno, elaborou o projeto e coordenou a execução da obra.

“Essas obras foram feitas por gestão direta. Eu acompanhei cada passo, cada laje que era feita, desde a confecção do projeto até a entrega das chaves” argumentou.

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