SÃO PAULO - A pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, foi a primeira a anunciar o nome que ocupará a vaga de vice pela sua chapa. Após participar nesta quarta-feira, 30, da série de sabatinas promovida pela Rede Record, Soninha confirmou o nome do presidente estadual do PMN, Lucas Albano, para a vaga. A aliança com o partido foi fechada, segundo a própria pré-candidata, no fim da semana passada."A menos que eles (dirigentes do PMN) tenham faltado com a verdade, tá fechado", brincou Soninha. Segundo ela, a única hipótese de Albano não se confirmar na vaga seria em caso de o PPS fechar acordo com outros partidos. "O PMN desde o começo topou, já sabendo que a gente ia tentar agregar outros partidos na campanha", afirmou. Se isso ocorrer, a vaga será negociada com toda a coligação.O PMDB, do pré-candidato Gabriel Chalita, também estaria pleiteando a aliança com o PMN. No entanto, os dirigentes do partido negaram conversas com o peemedebista. "A gente nunca sentou para conversar. As informações sobre esse encontro que nunca existiu num tinham nenhum fundo de verdade", informou uma liderança do PMN. Insuportável. Após a sabatina, Soninha também declarou que "não suportaria" ser vice do adversário tucano José Serra. No início da pré-campanha, o presidente nacional do PPS, o deputado Roberto Freire, amigo e aliado de Serra, teria imposto a vice da chapa tucana como condição para se coligar ao ex-governador."Eu prefiro eu de prefeita, porque eu considero algumas coisas como prioritárias e o Serra tem uma visão diferente. Eu não suportaria ser vice dele e ficar na plateia só ouvindo", disse. Os jornalistas dedicaram quase todo o tempo da sabatina para questionar Soninha a respeito de seu atual posicionamento político, indefinição criada por suas passagens pelo PT e, depois, ter sido subprefeito da Lapa na gestão de Gilberto Kassab (PSD).