A candidata Tabata Amaral (PSB) contará com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin no último final de semana da campanha eleitoral em São Paulo. A pesebista votará acompanhada de Alckmin no domingo, 6. Tabata encerra as agendas na Vila Missionária, onde lançou sua pré-campanha em janeiro deste ano.
“Acho que é legal terminar onde a gente começou, mas é onde eu sou mais forte também eleitoralmente, por razões óbvias, as pessoas me conhecem”, afirmou a candidata, que planeja participar de uma missa na região, além de fazer caminhadas e um comício.
Além de Alckmin, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, e o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, marido da vice na chapa, Lúcia França, também estarão presentes no dia da eleição. A campanha aposta no apoio do partido para alavancar as intenções de votos nesta reta final que, segundo Tabata, “é quando as pessoas estão atentas”.
A candidata do PSB possui 9% das intenções de voto, de acordo com a última pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 26. A estratégia da campanha, no entanto, não sofrerá mudanças e seguirá se apoiando na apresentação das propostas de governo. Tabata aposta ainda no baixo índice de rejeição - 16% - para conquistar eleitores indecisos e “virar votos que estão hoje, especialmente com [Guilherme] Boulos e com [Ricardo] Nunes”.
Imagem de IA com teor pornográfico foi o que mais abalou
Na manhã desta sexta-feira, 27, Tabata participou de um evento que discutiu o Projeto de Lei nº 3346/24, de sua autoria, que visa criminalizar a violência obstétrica no Brasil. A candidata falou sobre as dificuldades que mulheres enfrentam na política e citou ataques que sofreu durante o período eleitoral.
Segundo a pessebista, de todas as críticas e agressões, o que mais a abalou foram as manipulações de imagens feitas com Inteligência Artificial que associaram ela a fotos sensuais de uma mulher. “Não é justo que a forma de me desestabilizar sejam imagens pornográficas feitas por IA”, disse.
Em conversa com apoiadores no início do evento, a candidata mencionou outros ataques proferidos pelo adversário Pablo Marçal (PRTB), que acusou Tabata de ser responsável pela morte do pai. A pessebista afirmou que já passou por acompanhamento psicológico para lidar com a perda e que, quando o adversário trouxe isso à tona, sua família foi atingida.
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