Tabata Amaral pede voto útil em Lula para evitar segundo turno ‘tumultuado’

Para a deputada, candidatura de Ciro Gomes é a que mais pode ajudar a ‘virar o jogo’ na disputa presidencial

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Por Redação
Atualização:

A deputada federal e candidata à reeleição Tabata Amaral (PSB) utilizou as redes sociais nesta quinta-feira, 22, para pedir voto útil em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - principalmente de eleitores de Ciro Gomes (PDT). Destacando a necessidade de “colocar democracia em primeiro lugar”, falou em “virar voto” no primeiro turno, para evitar segundo turno “questionado” e “tumultuado”, como “bolsonarismo quer”.

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“Um dos principais argumentos que eu usei para pedir votos no Ciro em 2018 foi o argumento de que sua candidatura era a única que tinha chances reais de derrotar Bolsonaro. Hoje, uso o mesmo argumento para pedir que vocês votem em Lula e Alckmin”, justificou.

Segundo ela, a candidatura de Ciro Gomes é a que mais pode ajudar a “virar o jogo”. “Primeiro, porque ele é o terceiro colocado nas pesquisas, mas também porque os eleitores de Ciro são os que têm mais chance de votar em Lula e Alckmin.”

Tabata deixou o PDT após ter atividades no partido suspensas por não seguir orientação da sigla na votação da reforma da Previdência. No vídeo publicado nesta quinta-feira, a deputada, porém, destacou ter “respeito” pela trajetória política de Ciro Gomes.

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A campanha de Lula tem buscado atrair eleitores de Ciro Gomes , Simone Tebet (MDB) e indecisos no primeiro turno. Um vídeo divulgado na quarta-feira, 21, mostra diversos cantores e atores cantando o “Vira voto” e fazendo com as mãos a sinalização de uma arma - referência usada por Bolsonaro e seus partidários - se transformando no “L” de Lula.

Pesquisa Genial/Quaest divulgada na quarta-feira, mostrou que 26% dos eleitores aceitam mudar de voto para eleger o ex-presidente no primeiro turno, enquanto 64% rejeitam fazê-lo. Embora os que descartam migrar para o petista sejam maioria, o dado já representa um trunfo à a campanha do ex-presidente, uma vez que, se confirmado, amplia a margem sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL).

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