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Tarcísio Motta é bolsonarista? Candidato a prefeito do Rio responde a perguntas frequentes sobre ele

Candidato do PSOL participa do Joga no Google, especial eleições, que traz as perguntas mais feitas pelos cidadãos das capitais brasileiras aos principais candidatos

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Foto do author Weslley Galzo
Foto do author Levy Teles

BRASÍLIA – Mesmo filiado ao PSOL desde a fundação do partido, muitos moradores do Rio de Janeiro ainda confundem o deputado federal Tarcísio Motta com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Essa confusão causada pelo homônimos leva diversos cariocas a questionarem ao Google se o parlamentar psolista é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“De jeito nenhum. Nós estamos do outro lado do espectro político. Eu sou de esquerda, filiado ao PSOL desde a fundação, então não sou bolsonarista”, disse.

E é isso que Tarcísio respondeu no Joga no Google - Especial Eleições, série especial do Estadão em parceria com o Google, que traz as perguntas mais feitas pelos cidadãos das capitais brasileiras aos principais candidatos.

Deputado federal Tarcísio Motta (PSOL-RJ), candidato a prefeito do Rio Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

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O Joga no Google está no Rio neste final de semana. Participaria, na sexta-feira, 20, o candidato à reeleição Eduardo Paes (PSD), que não respondeu aos sucessivos convites. Ramagem foi o participante de sábado, 21. Neste domingo, 22, o deputado federal Tarcísio Motta (RJ), nome do PSOL à prefeitura do Rio, participa do quadro.

Leia a entrevista completa com Tarcísio Motta:

Tarcísio Motta é bolsonarista?

De jeito nenhum. Nós estamos do outro lado do espectro político. Eu sou de esquerda, filiado ao PSOL desde a fundação, então não sou bolsonarista.

Onde mora Tarcísio Motta?

Eu moro em Botafogo, no Rio de Janeiro.

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Qual o cargo do professor Tarcísio Motta?

Eu sou professor de história do Colégio Pedro II. Estou, hoje, licenciado para o exercício do mandato de deputado federal com muita saudade da sala de aula. Eu fiz a minha graduação, meu mestrado e meu doutorado na Universidade Federal Fluminense, em Niterói, mas fui professor da rede estadual do Rio de Janeiro, da rede municipal de Duque de Caxias, da rede particular e hoje sou professor de história do Colégio Pedro II.

É casado?

Sim, sou casado com a minha querida companheira Gabriela Cordeiro Buscácio há 29 anos. Tenho três filhos: o Vicente, o Tomás e a Ana Flor, que são gêmeos, e ainda sou tutor da Luna, uma cachorra, e do Shiro, um gato.

Quem é Tarcísio Motta?

Olha, Tarcísio Motta é uma pessoa em busca de um mundo melhor para todo mundo. Alguém que ali a partir da pastoral da juventude despertou para a necessidade de lutar contras as injustiças, lutar e buscar uma vida melhor para todo mundo. Eu sou um vascaíno. Um vascaíno com muito orgulho, mas que dialoga com todas as torcidas do futebol no Rio de Janeiro. Alguém que adora carnaval e alguém que tem dedicado sua vida à construção de um mundo melhor para os cariocas e para todos, mas especialmente para os cariocas.

Um curiosidade...

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Eu gostaria de compartilhar uma curiosidade que é: eu não nasci no Rio de Janeiro. Eu nasci em Petropólis, mas vivo no Rio de Janeiro há mais de duas décadas. Sou filho de um pai e uma mãe operários. Trabalhadores que trabalharam e dedicaram a sua vida. Sempre nos incentivaram, a mim e ao meu irmão, de que a educação seria um caminho para que a nossa vida pudesse melhorar. Eu vivo no Rio de Janeiro, casado há 29 anos e acho que pouca gente sabe isso. Meu pai foi almoxarife, foi trabalhador, peão de fábrica, encarregado de almoxarifado e minha mãe foi mãe crecheira. Ficava com crianças para que as outras mulheres trabalhadoras vizinhas pudessem trabalhar, e dessa vida eu decidi investir muito na questão da educação.

Decidi ser professor a partir dos grupos de jovens da pastoral da juventude da Igreja Católica, e isso me fez hoje ser um carioca com muito orgulho, mas que tem essa históra de pai e mãe trabalhadores operários, de ter conseguido despertar para a consciência a partir de grupos de jovens da Pastoral da Juventude e isso eu carrego comigo até hoje. Meu pai também se chamava Tarcísio. Infelizmente, ele faleceu na pandemia. Minha mãe se chamava Arlete, faleceu em 2014, mas eu ainda carrego eles dois comigo nessa perspectiva de construir um mundo melhor para todo mundo. Meu pai e minha mãe antes de cada refeição diziam: “dai pão a quem tem fome e fome de justiça a quem tem pão”. É uma coisa que eu levo comigo para a minha vida e acho que nem todo mundo sabe sobre isso da minha vida.

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