TRE-PR aponta irregularidades em gastos de campanha de Sérgio Moro

Senador eleito e seus suplentes terão de apresentar documentação que descarta irregularidades na prestação de gastos na campanha; ex-juiz diz que cumprirá o prazo

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Por Ananda Müller
Atualização:

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) abriu prazo para que o senador eleito Sérgio Moro e seus suplentes, Luis Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra, todos do União Brasil, prestem esclarecimentos sobre os gastos de campanha considerados irregulares pelo órgão.

De acordo com a intimação publicada no mural eletrônico do TRE-PR, a chapa tem até esta quinta-feira, 10, para se manifestar a respeito do relatório de diligências realizado pelo tribunal e efetuar eventuais regularizações.

O senador eleito do Paraná, Sergio Moro, votou em Curitiba na manhã de domingo. Foto: Divulgação

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Entre as inconsistências apontadas pelo TRE-PR, estão o  descumprimento quanto à entrega dos relatórios financeiros de campanha dentro do prazo, o recebimento de recursos de origem não identificada, a omissão de receitas e gastos eleitorais, doações não incluídas da prestação parcial de contas, além de  doações recebidas após as eleições.

O prazo para a prestação de contas das candidaturas parlamentares e das encerradas em primeiro turno se encerrou no último dia 1º de novembro e foi cumprido pela chapa de Moro. No entanto, as inconsistências verificadas na documentação obrigam a candidatura a retificar o processo.

Conforme a assessoria do ex-juiz, toda a documentação será juntada ao processo dentro do prazo estipulado pela Justiça Eleitoral. “O TRE apresentou um relatório padrão de prestação de contas, o que é natural neste período, e a equipe jurídica já está em contato com a contabilidade da campanha. Existe um prazo de três dias para responder, data em que serão apresentados os documentos solicitados”, informou Moro, por meio de nota.

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O ex-juiz concorreu pela primeira vez a um cargo eletivo nas eleições deste ano. Depois de se apresentar como pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos, Moro migrou para o União Brasil e se lançou candidato ao Senado pelo Paraná, saindo-se vitorioso nas urnas.

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