‘Vamos confiar na fortaleza das instituições do Brasil’, diz Casa Branca sobre eleições

Segundo porta-voz, como democracia parceira do Brasil, os EUA acompanharão processo com a plena expectativa de que transcorrerá ‘de forma livre, justa, limpa e confiável’

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Por Redação
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WASHINGTON - Os Estados Unidos instaram o Brasil nesta terça-feira, 27, a realizar eleições “livres e limpas” em 2 de outubro, ao mesmo tempo em que advertiram contra a violência, afirmando que que vão observar a votação “de perto”.

“Vamos monitorar de perto e confiar na fortaleza das instituições democráticas do Brasil”, disse a jornalistas a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

Pesquisas situam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com ampla vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) às vésperas do primeiro turno, no próximo domingo.

'Vamos monitorar de perto e confiar na fortaleza das instituições democráticas do Brasil', diz a jornalistas a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre Foto: Evelyn Hockstein/Reuters

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Segundo pesquisa Ipec, divulgada na segunda-feira, 26, Lula tem 48% das intenções de voto enquanto Bolsonaro aparece com 31%.

Em votos válidos (exceto votos brancos e nulos), Lula tem 52% das intenções de voto e Bolsonaro, 34%. Se este cenário se confirmar no domingo, o ex-presidente poderá se eleger no primeiro turno.

As tensões estão em ascensão no País, em meio à violência crescente e a temores de que Bolsonaro, que tem feito críticas às urnas eletrônicas e advertências contra uma eventual fraude, possa não aceitar os resultados caso seja derrotado.

“Temos visto relatos recentes de violência e, embora o direito de protestar seja fundamental em qualquer democracia, os Estados Unidos condenam qualquer ato de violência e instam os brasileiros a se fazerem ouvir de forma pacífica”, disse Jean-Pierre.

“Como parceiros, como democracia parceira do Brasil, acompanharemos as eleições com a plena expectativa de que serão realizadas de forma livre, justa, limpa e confiável, com todas as instituições relevantes operando de acordo com a (ordem) constitucional”, acrescentou./AFP

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