Vamos votar a indicação de Fachin antes de analisar medidas provisórias, diz Renan

Presidente do Senado anuncia ordem de votação da Casa; governo acredita que quórum será necessário para aprovar nome de advogado ao Supremo

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Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em conversa com o Estado, afirmou na tarde desta terça-feira, 19, que a indicação do advogado Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal (STF) ocorrerá antes da análise das Medidas Provisórias 663 e 665, que trancam a pauta do plenário.

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“Vamos votar duas autoridades para sentir a temperatura em seguida o Fachin e depois as Medidas Provisórias 663 e 665”, afirmou o senador. Renan não quis opinar sobre um possível resultado da votação de Fachin. “Não dá para saber. Vamos esperar”, disse.

Segundo integrantes da Mesa Diretora do Senado, atualmente, constam prontas para votação no plenário quatro indicações de embaixadores. Duas delas devem ser votadas hoje como informou Renan. No final da manhã de hoje, ele informou que inicialmente iria consultar o plenário para definir a ordem de votação da pauta.

Renan não quis opinar sobre um possível resultado da votação de Fachin Foto: Ed Ferreira

Pelo regimento, a votação sobre a indicação de autoridades pode ocorrer antes do início da votação das duas Medidas Provisórias. A expectativa de integrantes da base é exatamente ter a discussão sobre Fachin antes das propostas. Dessa forma estaria assegurado um quórum alto no momento da votação dele. Para ser aprovado, Fachin precisa do apoio de 41 dos 81 senadores.

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As duas MPs fazem parte do ajuste fiscal encaminhado pelo Executivo. A 663 aumenta em R$ 50 bilhões o limite de recursos que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderá emprestar com subvenção econômica da União. Já a 665, mais polêmica, trata sobre a redução de benefícios trabalhistas.

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