Veja como pensa Camilo Santana (PT-CE), senador eleito pelo Ceará

Governador por dois mandatos (de 2010 a 2018) defende endurecimento das leis que tratam sobre Segurança Pública

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Por Marcela Villar, Laís Adriana e Daniel Vila Nova

Camilo Santana, 54, foi governador do Ceará duas vezes (2010 a 2018) e deputado estadual mais votado nas eleições de 2010, com mais de 131 mil votos. Sua carreira na política começou ainda na faculdade, no movimento estudantil: ele foi presidente do Centro Acadêmico de Agronomia e diretor do Diretório Central dos Estudantes (DCE).

Mas a primeira disputa em uma eleição foi em 2000, como candidato à prefeitura de Barbalha, uma cidade de cerca de 55 mil habitantes. Ele perdeu o pleito naquele ano e em 2004, ficando em quarto e segundo lugar, respectivamente. Nascido em Crato, município conhecido como o “Oásis do Sertão”, no Ceará, Camilo se formou em engenheira agrônoma, o que lhe rendeu o posto de secretário estadual de Desenvolvimento Agrário e de Cidades nos governos de Cid Gomes (PDT) - atualmente, senador.

Camilo Santana foi governador do Ceará por dois mandatos Foto: JR Dorio/Estadão

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Durante a campanha eleitoral, Camilo rompeu com Ciro Gomes (PDT), líder daquele agrupamento político, mas conseguiu seguir com o apoio dos outros dois irmãos, Cid e Ivo Gomes (PDT), prefeito de Sobral.

Dentre suas propostas, estão o endurecimento da Segurança Pública e do Código Penal, aumentando penas para crimes de homicídio. “O grave problema de segurança do país é trafico de drogas. O governo federal precisa assumir seu papel, porque o crime ultrapssou a fronteira dos estados”, afirmou o senador eleito, em entrevista ao Diário do Nordeste, em agosto.

Outra ideia é ampliar a quantidade de escolas em tempo integral no País e fazer uma reforma tributária que cobre mais impostos de quem mais mais. “O Brasil é um dos paises mais desiguais do planeta. A justiça fiscal é: quem tem menos, paga menos, e quem tem mais, paga mais. Hoje, a tributação brasileira só é feita em cima do consumo, é importante ter tributação em cima do patromônio e da renda das pessoas”, disse Camilo.

O ex-governador do Ceará não concedeu entrevista, mesmo após uma semana de tentativas.

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