BRASÍLIA - O jurista Manoel Carlos de Almeida Neto ocupa o cargo de secretário-executivo do Ministério da Justiça. Na prática, ele é como um vice na gestão do ministro Ricardo Lewandowski. O advogado baiano é o personagem da semana na série do Estadão “Para Ver, Ouvir e Pensar”.
Almeida Neto dá sugestões culturais que vão de filme inspirado na obra de Ariano Suassuna a livro sobre democracia e totalitarismo.
A seguir as dicas do vice no Ministério da Justiça:
Um livro
Manoel Carlos escolhe um dos livros da filósofa alemã Hannah Arendt para recomendar como leitura. “As origens do totalitarismo”, de 1951, começa falando da perseguição aos judeus e do crescimento do antissemitismo na Europa para chegar a formação de regime totalitários como o nazista na Alemanha e o stalinista na então União Soviética.
Uma música
O baiano Manoel Carlos denuncia sua origem ao escolher uma canção para ouvir. Lista “Interior Ilhéus”, uma canção que enaltece as belezas da cidade onde o advogado nasceu.
Um filme
A obra cinematográfica indicada pelo advogado Manoel Carlos foi lançada em 2000. O filme O Auto da Compadecida é do diretor Guel Arraes e baseado em livro do mesmo nome do escritor Ariano Suassuna.
Ficha técnica:
Filme: O Alto da Compadecida, de Guel Arraes
Música: Interior Ilhéus, de Itamar e Reizinho
Livro: Origens do totalitarismo, de Hannah Arendt
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