A eleição presidencial de 2022 foi a mais acirrada desde a redemocratização do País. O petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com margem de 2,1 milhões de votos, ou 1,8%. O placar final foi de 50,9% a 49,1% dos votos válidos. A votação expõe o nível de divisão da população brasileira. A proporção de eleitores que votaram em cada candidato por pouco não ficou de um para um.
A segunda eleição mais acirrada do período democrático brasileiro ocorreu em 2014, entre Dilma Rousseff (PT), que tentava a reeleição, e Aécio Neves (PSDB). A presidente renovou seu mandato após superar o rival por somente 3,28%. Ela teve 51,64% dos votos; ele, 48,36%.
Por outro lado, também ocorreram eleições em que o vencedor obteve ampla vantagem sobre seu rival, demonstrando ser apoiado com folga pela maioria da população. Foi o caso de Fernando Henrique Cardoso, que venceu Lula por 55,2% a 39,9% em 1994, por exemplo, e do próprio líder petista, que ganhou a reeleição contra Geraldo Alckmin (PSDB), seu atual vice, por 60,8% a 39,17% em 2006.
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Confira os porcentuais obtidos pelos candidatos desde 1989:
1989
Fernando Collor: 53,03%
Lula: 46,97%
1994
Fernando Henrique Cardoso: 55,2%
Lula: 39,9%
1998
Fernando Henrique Cardoso: 53,06%
Lula: 31,7%
2002
Lula: 61,2%
José Serra: 38,7%
2006
Lula: 60,8%
Geraldo Alckmin: 39,17%
2010
Dilma Rousseff: 56%
José Serra: 43,9%
2014
Dilma Rousseff: 51,64%
Aécio Neves: 48,36%
2018
Jair Bolsonaro: 55,13%
Fernando Haddad: 44,87%
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