Whey protein: nutricionista explica como escolher e quando consumir

Whey protein concentrado

Passa por um processamento menos intenso, preservando uma quantidade maior de carboidratos, gorduras e minerais do soro do leite. Ele contém cerca de 70% a 80% de proteína por dose. Por ser menos filtrado, não é indicado para pessoas com intolerância à lactose.

Whey protein isolado

Com uma concentração maior de proteína, o whey isolado passa por um processo de filtragem mais rigoroso, removendo quase toda a lactose e gordura. Ele costuma ter cerca de 90% de proteína por porção. Devido ao seu processamento, esse suplemento geralmente é mais caro que o concentrado.

Whey protein hidrolisado

Passa por um processo de hidrólise, no qual as proteínas são “quebradas” em partículas menores, chamadas peptídeos. Isso facilita e acelera a absorção pelo organismo, reduzindo o risco de desconfortos gástricos. Dentre as três opções, ele é o mais caro e pode ter um sabor mais amargo.

Confira quatro opções de proteínas bem avaliadas.

Na hora da compra, é essencial observar alguns pontos além da marca ou do preço. “Um bom whey deve ter pelo menos 70% de proteína por dose. Quanto maior esse percentual, melhor a qualidade do produto”, explica Ana.

Para verificar se o whey protein contém pelo menos 70% de proteína por dose, a nutricionista recomenda consultar a tabela nutricional do produto. Para calcular essa proporção, divida a quantidade de proteína (em gramas) pelo peso total da porção (também em gramas). Por exemplo, em uma dose de 30 g que oferece 21 g de proteína, a proporção é de 70% (21 dividido por 30, multiplicado por 100).

Além da proporção de proteína, é importante conferir se o whey contém ingredientes adicionais, como açúcares ou corantes. Também vale observar o tipo de whey (concentrado, isolado ou hidrolisado), já que isso influencia na velocidade de absorção e na quantidade de carboidratos.

Apesar de ser uma fonte proteica completa, o suplemento não deve substituir uma refeição. “O whey deve ser utilizado em situações em que há uma maior necessidade de ingestão de proteína e a dieta não consegue atender a essa demanda”, explica a nutricionista.

Em contextos como após o treino ou em dietas restritivas, o suplemento pode ser incluído para atingir os níveis adequados de proteína sem o consumo excessivo de calorias, gorduras ou carboidratos.

Portanto, o consumo deve ser bem planejado, levando em consideração as necessidades energéticas e proteicas de cada pessoa, de preferência sob a supervisão de um nutricionista.