Qual o significado de HQs? A sigla para “histórias em quadrinho é sinônimo das aventuras de super-herois. Mas engana-se quem acha que o formato permanece restrito às capas e máscaras de disfarce. Pelo contrário, todo ano, dezenas de graphic novels de gêneros como drama, romance e comédia são premiadas mundo afora. E, aqui, viemos trazer as brazucas.

Para não deixar a peteca cair, o Estadão Recomenda separou oito obras ilustradas por cartunistas brasileiros, que receberam prêmios internacionais. Dos sete artistas selecionados, seis deles são os únicos do País a garantirem a estatueta do Prêmio Eisner – o Oscar dos quadrinhos.

Para começar, já ouviu falar “dos gêmeos”? Não aqueles que colorem as ruas de São Paulo e do mundo com seus grafites: refiro-me aos talentosos irmãos que ilustram páginas de HQs, também dentro e fora do Brasil. Fábio Moon e Gabriel Bá são os brasileiros com mais Eisners na prateleira – somando oito honras. Aqui, separamos três novels da dupla para vocês.

Além disso, para quem busca por uma leitura crítica e reflexiva, apresentamos a HQ Cumbe, de Marcelo D’Salete. A obra, que recebeu o prêmio de “Melhor edição americana de material estrangeiro” no Eisner, retrata a luta dos negros no Brasil colonial contra a escravidão. Uma literatura necessária, que por meio dos quadrinhos conta uma história, por vezes, silenciada.

Ainda, separamos uma obra que saiu do circuito norte-americano e ganhou destaque em solo europeu. Vencedor do Fauve d’Or do Angoulême, destinado à melhor HQ ano, Tungstênio, de Marcello Quintanilha, é um thriller policial ambientado em terras brasileiras que narra as interseções de quatro histórias paralelas, porém de vivências contrastantes.

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