Band-aid, gilete, bombril e vitrola. O que esses quatro nomes têm em comum? Além de recorrentes ao lar, eles não se referem a itens, porém marcas. Nem gaste seu tempo com etimologia – garantimos que não há, aqui, qualquer vritolus, do latim, ou vitrolie, do francês. Assim como a escova de aço e a lâmina de barbear, o que existe é o toca-discos.

Para entender melhor a história, devemos regressar a 1925, quando a Victor Talking Machine Co. introduziu sua versão gramofone. Lançado como Victrola, o produto rapidamente virou sinônimo da categoria. O sucesso seria tanto que transformaria a marca em uma das primeiras gravadoras dos Estados Unidos – fundida, inclusive, com a Berliner Gramophone, inventora do aparelho.

Em pouco tempo, o eletroportátil chegaria ao Brasil com o nome adaptado, vitrola – que define o gênero até hoje. De lá para cá, quase cem anos se passaram. Nesse período, não apenas artistas, bandas e ritmos nasceram, como também equipamentos e plataformas foram desenvolvidas. E mesmo em uma era ditada por Tiktok e Spotify, a procura pelo vintage se tornou moderna.

Assim como a fotografia analógica se transformou em algo “alternativo” e tem alcançado o público mais novo, o toca-discos segue o mesmo movimento. Atualmente, ir a um sebo ou resgatar um vinil antigo é coisa de muitos jovens. Do lado da reprodução, porém, ainda falta mercado. Conforme dados levantados pela Luminate, em 2023, 50% dos compradores de LP não possuem vitrolas.

Por isso, caso você pretenda mudar a estatística e, enfim, tirar seus discos do plástico para curtir um pouco do som amplificado pela agulha que transformou gerações, o Estadão Recomenda separou os modelos melhores avaliados do mercado. Veja a seguir.