Vale a pena comprar uma adega climatizada? Veja o que diz sommelier

Antes de comprar, é preciso entender o perfil de consumo. Para quem está começando, modelos entre 8 e 24 garrafas são os mais indicados. “Se a pessoa bebe regularmente, uma adega pequena já pode ser suficiente. Mas se gosta de guardar rótulos por mais tempo ou compra em maior quantidade, vale investir em um modelo maior”, explica o sommelier. 

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Para quem tem vinhos variados, uma adega com dupla zona de temperatura pode ser a melhor opção. Esse modelo permite armazenar os tintos entre 12ºC e 14ºC e os brancos e espumantes entre 6ºC e 10ºC, garantindo que cada tipo de vinho fique na temperatura correta.

Nem todas as adegas são iguais, e alguns fatores fazem diferença no desempenho. Segundo Santos, é essencial observar o consumo de energia, o nível de ruído e o tipo de refrigeração.

“O sistema de refrigeração pode ser termoelétrico ou por compressor. O termoelétrico é mais silencioso e consome menos energia, mas tem menos potência de resfriamento. Já as adegas com compressor são mais eficientes, especialmente em ambientes mais quentes”, explica o sommelier.

O local de instalação também interfere no funcionamento. Ambientes com variação de temperatura ou muita exposição à luz podem comprometer tanto o equipamento quanto os vinhos. 

A durabilidade da adega depende de alguns cuidados simples. A limpeza regular evita acúmulo de poeira, e a escolha do local certo para instalação reduz oscilações de temperatura.

“Evite lugares muito quentes e com variação térmica. Menos luz significa melhor conservação do vinho e da própria adega. Também vale investir em manutenções preventivas para garantir que tudo continue funcionando bem”, adiciona Santos.