Preparar o próprio ovo de Páscoa não é apenas mais barato, como também é simples de ser feito. A receita leva o chocolate como seu único ingrediente e exige pouco mais de cinco utensílios de cozinha, além da geladeira e do micro-ondas. Por conta da facilidade, tem virado fonte de renda alternativa para quem enxerga na Páscoa um ótimo empreendimento. Mas afinal, qual o melhor chocolate para se transformar em ovo?

Antes de entrar no âmbito das marcas, é preciso visitar três conceitos: chocolate nobre, fracionado e hidrogenado. Em linhas gerais, os termos categorizam o doce de acordo com a proporção de cacau presente na sua composição. 

Aqui, a matemática é simples. Caso o produto tenha a partir de 25% de cacau, ele é definido como nobre. Qualquer coisa abaixo disso, desde que apresente resquícios do fruto, é considerado fracionado. Por último, caso todo o cacau seja substituído por outra gordura vegetal, ele é titulado como hidrogenado.

A classificação também reflete a qualidade dos produtos. Um chocolate nobre, por exemplo, adquire uma textura mais macia e derrete melhor na boca em decorrência do uso da manteiga de cacau como base. Já o fracionado e o hidrogenado, devido à adição de gordura, perdem a maciez, intensidade do sabor e tornam-se menos saudáveis.

Por outro lado, na hora do derretimento, são os menos nobres que saem ganhando – ao menos, no que diz respeito à praticidade. Classificados como “chocolates de cobertura”, eles não precisam passar pelo processo de temperagem. Isto é, o aquecimento e resfriamento do alimento, que visa facilitar seu molde, evitar o derretimento e conferir um aspecto brilhante.

Assim, a produção do ovo de Páscoa torna-se uma escolha entre praticidade e qualidade – ambas, porém, com um resultado aceitável. Ainda assim, optar pelo uso do chocolate nobre confere ao produto final um gosto mais acentuado e próximo do cacau. Veja, logo abaixo, algumas opções de compra.