Em um mundo de Spotify e streamings diversos, tem gente que nem se lembra mais da dificuldade que era ouvir música fora de casa pré anos 2010. As fitas cassetes e o reprodutor Walkman, da Sony, dominaram o mercado na década de 1980, tirando o público da frente da vitrola e embalando trilhas sonoras de qualquer espaço.
Com a virada do milênio, aparelhos ainda mais compactos surgiram. Os reprodutores portáteis começaram a reconhecer arquivos digitais MP3, sigla pela qual também ficaram conhecidos. O iPod, da Apple, foi o mais popular dessa época que se encerrou após a união de telefone celular com leitores de mídia – os smartphones.
E o que sobrou para o Walkman? Mais de 40 anos após sua invenção, a marca agora é apenas um sinônimo de nostalgia para a maioria das pessoas. Contudo, há alguns anos a Sony voltou a investir no selo, agora com foco no público audiófilo.
O Walkman contemporâneo vem equipado com Android, se conecta a aplicativos de streaming e conta com conexão Wi-Fi e Bluetooth. Alguém pode até reclamar que smartwatches já fazem isso, mas o diferencial do reprodutor é o suporte para Hi-Res Audio, tipo de formato em que a música sofre o mínimo de compressão possível – o oposto do MP3, ou seja, com muito mais qualidade do que normalmente ouvimos.