Foram muitos detalhes? O Estadão Recomenda pode dar uma filtrada e te indicar o iPhone mais adequado, segundo nossos critérios. Selecionamos quatro modelos que valem ser considerados, por diferentes razões:
iPhone 16 Pro Max: lançado em setembro de 2024, é o smartphone mais potente da marca atualmente. Ideal para quem busca potência máxima, é também o celular com a maior tela já fabricado pela Apple até então, com 6,9 polegadas. A maioria das configurações do ecrã seguem parecidas, mas a definição é maior no mais recente (2.868 x 1.320), o que melhora a experiência em vídeos e jogos. Também tem o processador mais avançado de todos, A18 Pro, que a marca promete ser 15% mais ágil que da geração anterior. Pelo ranking do benchmark Antutu, o desempenho geral supera até mesmo o Galaxy S24 Ultra, um de seus principais concorrentes. A Apple não divulga a quantidade de miliampere-hora (mAh) de suas baterias, mas afirma que o iPhone 16 Pro Max suporta até 4h a mais que seu correspondente na geração anterior. E a câmera também evoluiu bastante: além do novo botão (presente em toda a geração), a lente ultrawide do Pro Max saltou de 12MP para 48MP e com suporte para gravação 4K em 120fps, o dobro do iPhone 15 Pro Max, oferecendo mais fluidez nas filmagens.
iPhone 15 Pro: quase R$ 3 mil mais barato que o novo iPhone 16 Pro Max, em média, é a melhor opção para quem busca alta potência mas não quer pagar o preço do lançamento. Também é uma das alternativas para quem quer desfrutar da nova Apple Intelligence: a empresa só vai disponibilizar sua IA nos celulares da nova geração iPhone 16 e em outros dois modelos anteriores, iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max. A justificativa para isso é a presença do chip A17 Pro, único de gerações anteriores capaz de suportar a novidade. Mas o celular também merece destaque por outros motivos: mais memória RAM que todos os anteriores, o que ajuda no desempenho superior, câmera tripla capaz de enxergar mais longe que o iPhone 15 de entrada (até 3x de zoom óptico), tela com melhor taxa de atualização (120Hz, padrão da linha Pro desde o iPhone 13) e conta com acabamento em titânio (mais leve que o aço inoxidável usado até então).
iPhone 13: quando lançado em 2021, o iPhone 13 não causou tanto burburinho para justificar uma longevidade na preferência do público. Mas ele segue como um dos preferidos dos fãs da marca – na Amazon, por exemplo, segue como o celular mais vendido da Apple atualmente. As novidades no software da câmera foram os principais atrativos dessa geração, bem como mais espaço para armazenamento interno. Era um bom concorrente para o Galaxy S21 (que já não está mais à venda), mas, em uma comparação com modelos disponíveis da Samsung, o iPhone 13 funciona como um meio termo entre Galaxy A54 e Galaxy S23, ambos do ano passado. Tem câmera e tela de melhor qualidade que o primeiro (especialmente na gravação de vídeos), mas deixa a desejar em desempenho e bateria na comparação com o segundo. Ainda assim, a tela do iPhone 13 tem mais qualidade que a do Galaxy S23.
iPhone 13 Mini: após o fim da linha Mini, quem tem preferência pelo iPhone precisou se conformar com modelos acima de 6 polegadas. Mas ainda há solução com este aqui, que está em suas últimas unidades do estoque das lojas online. Ele é o celular Apple mais compacto atualmente, com apenas 131 mm de altura e tela de 5,4 polegadas. Vale mais a pena que o iPhone SE (o outro compacto remanescente) por ser mais barato e entregar mais qualidade em tela, câmeras e bateria. Não há muitos concorrentes Android tão pequenos quanto o iPhone 13 Mini – talvez o mais próximo seja o Asus Zenfone 10, com sua tela de 5,91 polegadas, mas bem mais caro.
iPhone 12: o smartphone Apple mais barato atualmente. Mesmo assim, ainda é preciso desembolsar a partir de R$ 2,7 mil na versão de 64GB de armazenamento interno – espaço bem abaixo do padrão atual e que pode render constantes avisos de falta de memória para quem gosta de tirar foto com frequência ou baixar diversos apps. Vale a pena por ser um modelo que já suporta conexão 5G e permite carregamento sem fio. Mas para quem não se importa em migrar para o Android, há concorrentes mais recentes, de qualidade similar e bem mais baratos, como o Galaxy A55 e o Motorola Edge 40 Neo.