Como os celulares modernos desempenham inúmeras funções, é quase impossível pensar em regredi-los ao teclado numérico. Por isso, os novos modelos de smartphones dobráveis acabam vindo com tela touchscreen mesmo, para se manter como um aparelho que responde às necessidades atuais.
A vantagem em ter um smartphone desses vai depender do modelo escolhido. A Samsung tem dois modelos à venda atualmente que facilitam a explicação.
O Z Fold é ideal para quem busca uma tela maior que um smartphone convencional, mas não deseja migrar diretamente para um tablet. Já o Z Flip é para quem quer um celular mais compacto, mas não quer regredir aos modelos básicos de botão e deseja manter a praticidade dos smartphones.
A Motorola, com o RAZR, sabe que o principal apelo desses celulares é justamente a nostalgia e permite que o usuário recrie a experiência do antigo V3.
Existem outras marcas com smartphones dobráveis, como a Xiaomi, mas são aparelhos que ainda não estão à venda no mercado brasileiro.
Contudo, é importante chamar atenção para o principal ponto de resistência dos consumidores: a possibilidade de defeitos na tela. Diversos usuários reclamam que a dobra pode revelar sinais de desgaste após certo tempo de uso.
Para driblar esse problema, a Motorola oferece a possibilidade de troca de película por um ano, gratuitamente, durante a validade da garantia. Já a Samsung vem prometendo telas mais resistentes; o Galaxy Z Fold5, lançado no final de julho deste ano, terá proteção do Gorilla Glass Victus 2 e melhorias na dobradiça.
Outro problema é a bateria com menor capacidade de armazenamento que a maioria dos smartphones Android mais recentes, o que significa menos tempo longe da tomada. As câmeras também podem decepcionar, por serem bem mais básicas que os modelos mais avançados.