Como escolher um notebook? Em um mundo com celulares cada vez mais potentes, ainda faz sentido comprar um? Se você busca por praticidade para resolver problemas, a resposta é sim. Muitos sites ainda são complicados para navegação mobile, ao mesmo tempo em que um notebook oferece muito mais conforto ao digitar.
Entre Apple, Dell, Asus, Acer ou Lenovo, a melhor marca de notebook é aquela que atende aos seus objetivos; por isso, elencamos as máquinas de acordo com as finalidades mais populares.
As principais configurações para se ficar atento são:
Armazenamento: apesar do ideal ser salvar arquivos em uma nuvem ou memória externa, muita coisa precisa ser guardada dentro da própria máquina. A maioria dos notebooks costumam oferecer entre 128GB e 512GB, níveis altos de espaço digital e que costumam suprir boa parte das necessidades básicas. O tipo é outra informação importante: a tendência atual é o SSD, que grava e transfere arquivos mais rapidamente que o HD. Este último raramente é encontrado em notebooks novos.
Processador: Intel e AMD são as principais marcas do mercado atualmente. A informação mais importante aqui é a quantidade de núcleos – quanto mais alta, melhor, pois permite que mais processos sejam realizados simultaneamente e evita que o software tenha diminuições. Um Intel Core i5-12500H da 12ª geração (12 núcleos) é mais potente que um Intel Core i9-11980HK 11ª geração (8 núcleos), por exemplo. A frequência também importa: quanto mais alta, mais rápido é o computador. O i5-12 tem frequência de 4,50GHz, enquanto o i9-11 com seus 5,00GHz oferece uma pequena vantagem de velocidade.
RAM: essa é a “memória curta” do computador, que permite que vários programas permaneçam abertos ao mesmo tempo. Quem usa para atividades básicas, pode se contentar com 4GB de memória RAM, mas trabalhos mais exigentes precisam entre 8GB e 16GB de memória RAM. Dá para comprar separadamente e adicionar posteriormente, mas é preciso ficar atento ao tipo. O tipo DDR5 é a geração mais recente e potente, mas dá para encontrar boas opções com DDR4.
Placa de vídeo: essa era uma configuração ignorada até vídeos e games se tornarem cada vez mais importantes. São elas quem processam as informações gráficas que vemos na tela. Existem dois tipos: integrada (comuns em notebooks básicos) e dedicada (para máquinas mais potentes). Nesta segunda, duas linhas se destacam: Radeon (da AMD) e GeForce (da Nvidia). Para esses casos, vale a pena verificar o manual do software que você mais utiliza e descobrir qual placa é ideal.
Sistema operacional: certamente o Windows é o mais popular no Brasil. A versão mais recente é o Windows 11, e já não vale mais a pena comprar máquinas com o Windows 10, já que a Microsoft está encerrando o suporte ao sistema operacional. Outro sistema bem popular é o Linux, que costuma vir com opções mais baratas por ser um software livre. Quem opta por um computador Apple, conta com o iOS — que atualmente está na versão Sequoia (15).
Bateria: busque por esse dado antes de finalizar a compra, especialmente se o seu objetivo é passar muito tempo longe da tomada. Outro recurso interessante é a velocidade do carregamento; muitas máquinas conseguem recarregar rapidamente — e essa é uma informação fácil de encontrar nas mais novas.