A aventura de desbravar ilhas inexploradas estabeleceu Catan como um clássico dos jogos de tabuleiro. Nele, através de mares desconhecidos e paisagens diversificadas, os jogadores buscam colonizar, conquistar recursos e, claro, vencer.
A mente por trás dessa obra-prima é o alemão Klaus Teuber. Em vez de seguir a fórmula de regras puramente baseadas em sorte, ele teve a ideia de começar a desenvolver uma abordagem estratégica, algo inédito para aquele ano de 1991 nos board games. Bons exemplos disso são os dados, que no título decidem quais áreas geram recursos, e não a evolução dos participantes.
Essa mecânica única, depois replicada em diversos outros jogos, inaugurando a era contemporânea dos tabuleiros, garante que todos estejam constantemente envolvidos, seja para coletar matéria-prima ou para negociar com adversários. Outra inovação foi o seu design modular. Cada partida é uma nova experiência, pois todo mundo pode se reorganizar e incorporar expansões.
Hoje, com mais de 32 milhões de unidades vendidas, comercializado em mais de 50 países, editado em mais de 40 idiomas e com inúmeras variações temáticas, Catan se firma como um ícone global de nossa cultura.
__
Imagem em destaque: Devir/Divulgação