Você é um jogador que ama a nostalgia dos consoles da Nintendo e seus jogos clássicos? Adora jogar sozinho curtindo games que marcaram época ou mesmo reunir amigos para duelos emocionantes de Mario Kart ou uma saga digna de reis em um jogo marcante como Zelda? Se liga nos clássicos de Pokémon ou acha o máximo o colorido e os gráficos vibrantes de Kirby, o herói rosa?
Se você respondeu sim a algumas destas perguntas e está pensando em investir na aquisição de um Nintendo Switch, console híbrido que pode ser considerado o rei dos clássicos, saiba que ele não é focado em desempenho, mas em diversão, embora se saia muitíssimo bem em velocidade e processamento, satisfazendo as exigências dos gamers mais fissurados. Note apenas que não há o imenso volume de títulos disponíveis para outras plataformas.
A arquitetura híbrida, apesar disso, é revolucionária: o Switch foi desenvolvido para fazer parte da sua vida em todos os momentos, sendo capaz de se transformar de um console de mão em um equipamento doméstico instantaneamente. Basta um piscar de olhos para você escolher entre o modo portátil, o semiportátil e o modo TV.
O segredo está nos controles incluídos no pacote, os chamados Joy-Con, que permitem total flexibilidade. Bonitos, bem desenhados e com cores chamativas, azul e vermelho (disponíveis na versão Switch padrão, e não na Switch Lite, desenhada para jogos portáteis), eles podem ser usados atachados ao corpo do Switch, onde está a tela. Neste modo, o desenho favorece a gameplay com duas mãos, podendo-se optar por um ou dois controles, na vertical ou na horizontal. Dependendo do jogo, você pode jogar de diversas maneiras.
Se quiser jogar com um amigo, mas não estiver em casa ou mesmo se não houver uma TV ou monitor por perto, basta destacar os controles que o console se transforma, na hora, em um aparelho capaz de prover uma completa experiência de jogabilidade móvel a dois, com a tela servindo de monitor e os controles conectados sem fio.
Em casa, o Switch também proporciona uma experiência de alto nível conectado a uma TV. Neste modo, ele é capaz de entregar ótima qualidade de definição e som para uma experiência que não fica nada a dever para um console “de mesa”. Para isso, basta encaixar o pequeno console em uma base, que pode ficar permanentemente ligada à TV. Não precisa configurar nada: a transmissão começa de forma instantânea.
Um dos recursos mais interessantes é o que, presencialmente, permite sincronizar até oito Nintendo Switch (também disponível na versão Switch Lite) para participar em jogos com opção de multijogadores, em equipes, cooperação ou competições.
Da mesma maneira, é possível trazer para dentro da ação, por meio de um convite eletrônico, os controles de seus amigos, se o título permitir jogabilidade coletiva. Isso faz com que se abra um leque de possibilidades de jogo, com total flexibilidade.
De forma online, dá para fazer o mesmo, por meio de uma assinatura do serviço Nintendo Switch Online: você poderá jogar com amigos ou jogadores de qualquer parte do mundo em tempo real, acessar o catálogo de jogos e usufruir de ofertas exclusivas além de um programa de vouchers para jogos.
Cinco anos depois, ainda é uma revolução
O Switch tem cinco anos de mercado, tempo que pode parecer excessivo e mais do que suficiente para que uma tecnologia seja considerada ultrapassada. Por isso mesmo, é natural que muitos questionem se ainda vale a pena pensar em investir em um, diante de jogos em 4K, a 120 fps, recursos premium de imagem e som de tirar o fôlego entregues pelos consoles de mesa mais recentes, campeões em desempenho.
A resposta é sim. Se você procura por uma experiência diferente e extremamente flexível de jogo, mais leve e divertida, recheada de ótimos títulos, bem escritos e bem desenvolvidos, somada a um desempenho honesto e decente em qualquer situação, vale muito a pena. O Switch é um console revolucionário até hoje, que segue um caminho próprio, diferente dos demais. Sem dúvida nenhuma, se olharmos sua história, ele foi e continuará sendo um sucesso.
A biblioteca de jogos, aliás, tanto os desenvolvidos pela Nintendo quanto os lançados por terceiros, continua crescendo. O preço é atraente, assim como o valor dos títulos. E a portabilidade possibilita que você leve o Switch para lugares diferentes como uma festa, a casa de um amigo, sua casa na praia ou use no ônibus, no avião ou no metrô.
Muitos acessórios
Na caixa, você recebe o console principal, os dois lados de controle removíveis (Joy-Cons) e uma alça que permite combiná-los de modo a obter um gamepad mais tradicional. Além disso, o Switch vem com mais duas alças que podem transformá-los em duas partes individuais, controladores e o dock para conectar o console em sua televisão.
A Nintendo ainda incluiu um cabo de alimentação USB tipo C (com um carregador não destacável, mas é possível usar outros cabos e outras tomadas para carregar) e um cabo HDMI para conectar o dispositivo à TV. O Nintendo Switch é oferecido na versão padrão e na edição Lite, em vários esquemas de cores. Os preços variam dependendo da loja. Está à venda na Magalu, na Amazon e na Fast Shop. O preço gira em torno de R$ 2.500, mas há sempre promoções em algum varejista.
Cada modo de jogo, uma experiência
Confira a seguir mais detalhes e características de como o Nintendo Switch se comporta em cada modo de jogo:
Portátil – Usar o Nintendo Switch desta forma é uma experiência que se aproxima mais dos consoles 100% portáteis e de mão, como o PlayStation Vita, da Sony.
Para ativar essa configuração, você anexa as duas partes do controlador (os Joy-Cons) nas bordas esquerda e direita da tela. Um ponto que é destacado por alguns jogadores é que assim o Switch não passa a sensação de ser tão sólido, justamente por existirem articulações nas conexões entre os Joy-Cons e a tela.
Os Joy-Cons têm desenhos diferentes dependendo do lado e uma profusão de controles: o lado direito tem a configuração clássica dos botões A, B, X, Y que a Nintendo tem usado desde o SNES, um analógico e dois botões na parte superior, além de uma tecla start e um botão home, para aceder aos menus.
O lado esquerdo é semelhante, mas não igual: há uma tecla de seleção, uma para a captura de screenshot e um d-pad direcional composto por quatro botões, que são idênticos em formato aos do lado direito.
Esse design diferentão tem uma boa razão: ele faz com que o Switch possa ser usado e operado com apenas uma das mãos, caso essa seja a preferência do jogador.
Na parte superior, há um slot para cartuchos de jogos, uma saída para fone de ouvido com fio (um ponto negativo é que fones de ouvido Bluetooth não são suportados no momento), um controle de volume e um botão liga/desliga.
Na parte inferior, o dispositivo apresenta um suporte para o modo de mesa que oculta um pequeno slot microSD para armazenamento expansível.
Nem tudo são flores: o armazenamento interno no Nintendo Switch é limitado a apenas 32 GB. Portanto, se você planeja baixar jogos em vez de comprá-los, convém pensar em investir em um cartão SD, mas ele deve ter bom desempenho para apresentar compatibilidade.
Semiportátil – Neste modo, a tela pode ser destacada dos controles e apoiada em uma mesa com um suporte emborrachado, fixado na parte traseira do console. É excelente para jogos multiplayer, com a observação de que muitos jogadores até podem se conectar, mas a tela pequena limita a experiência.
Em viagens de avião, por exemplo, é ideal para apoiar o Switch na mesinha. A Nintendo se mostra preocupada com questões de ergonomia, dotando os controles de uma empunhadura agradável.
Outra observação: a porta de carregamento fica inacessível, significando que os períodos de uso não podem ser tão longos assim.
Console de mesa – Você coloca a parte principal no dock incluído, que liga o dispositivo à sua televisão, e pronto. Você está livre para desconectar os Joy-Cons para controlar o Switch à distância.
A maneira como o console transfere a experiência de visualização de sua própria tela para a televisão é a mais perfeita possível. Você nem precisa pausar o jogo, se estiver no modo portátil, por exemplo. Tudo acontece em tempo real, sem engasgos.
A parte traseira do dock para TV é dotada de porta USB Tipo C para fornecer energia ao console, uma porta HDMI para conectá-lo à sua televisão e uma porta USB Tipo A.
No lado esquerdo do console há mais duas portas USB, usadas principalmente para carregar seus controladores Switch enquanto você joga sem fio.
É possível, ainda, adquirir docks adicionais e deixá-los conectados em várias TVs, na sala e no quarto, por exemplo. Da mesma maneira, se levar o Switch à casa de um amigo, e ele tiver um dock, basta encaixar o console para garantir a diversão.
Versatilidade e desempenho

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