7 modelos de TV entre 50 e 55 polegadas para quem deseja melhor qualidade

A Escolha Recomenda de televisão nesta categoria, no momento, é a Samsung S90C – chamada comercialmente apenas de Samsung OLED 55″. Ela reúne características que prometem agradar diferentes públicos, dos cinéfilos aos gamers.

O grande destaque é o display do tipo OLED, que oferece uma alta taxa de contraste e consegue entregar “pretos verdadeiros”. Quando está em total escuridão, não há bordas acinzentadas como nos outros tipos de telas. Ideal para assistir aquelas cenas escuras à la Game of Thrones. 

Um problema comum do OLED, porém, é que não performa muito bem em ambientes com muita iluminação. Para driblar isso, a marca promete uma tela mais brilhante que a maioria das demais TVs dessa categoria.

A tecnologia de pontos aliada ao HDR10+ promete cores vibrantes. A Samsung ainda garante certificação Pantone na coloração, o que melhora a experiência.

Para quem é gamer, as quatro portas HDMI 2.1 junto com a taxa de atualização de 144Hz tornam essa TV bem atrativa. A fluidez é garantida com o Motion Xcelerator Turbo Pro e um baixo tempo de resposta. Para tornar a experiência imersiva, conta com Dolby Atmos e percepção do deslocamento do som dos objetos do ambiente com o recurso “som em movimento”.

Tem ainda Alexa e Bixby integrados, mas sem suporte ao Google Assistente.

Outra boa alternativa na categoria 50 a 55 polegadas é a nova televisão da LG, a C4. Lançada em junho no Brasil, foi anunciada no mercado internacional em janeiro e logo entrou para os principais rankings de melhores TVs de 2024.

Assim como a concorrente Samsung, a LG também conta com um painel do tipo OLED, com promessa de brilho acima do normal para essa categoria. 

As cores têm suporte dos padrões HLG, HDR10 e Dolby Vision, além de um modo específico para filmes chamado Dolby Vision Filmmaker. Para os mais exigentes, a nova TV conta com assistência de uma inteligência artificial que gera predefinições de configurações para que você possa personalizar as cores de acordo com sua preferência.

O som também promete ser envolvente. Os alto-falantes de 2.2 canais contam com um recurso chamado upmixing, que criam um efeito de som surround. A compatibilidade com o padrão Dolby Atmos complementa completa o senso de profundidade espacial. A potência sonora das caixas de som integradas é de 40W RMS, bem acima da média de 10W da maioria das televisões.

Apesar da taxa de atualização da tela ser de 120Hz, o modelo consegue fazer upscale de até 144Hz em jogos que tenham esse suporte. As falhas são reduzidas ao mínimo com os recursos AMD FreeSync Premium e G-Sync, da Nvidia.

Tem Alexa integrada e é compatível com Apple AirPlay, mas sem suporte ao Google Assistente.

Para quem prefere pagar um pouquinho mais barato, a geração anterior (LG C3) tem configurações bem similares, mas com brilho máximo um pouco menor.

Se a sua sala é muito iluminada, o ideal é dar preferência para os melhores modelos de LED. Nesse caso, a Samsung conta com a QN90C.

O destaque aqui é o brilho máximo: enquanto os modelos OLED podem  sofrer com imagens um pouco mais escuras, as televisões com Mini LED (caso do selo Neo QLED da Samsung) passam longe disso, por conta do formato de seus painéis.

Apesar da marca não entregar o valor exato em nits, é consenso entre os principais analistas que a QN90C tem um brilho fora do comum. Assim, mesmo em um ambiente iluminado, dá para assistir tranquilamente.

As demais configurações a colocam bem próxima da S90C, já citada acima: tem suporte HDR10+ com certificação Pantone, taxa de atualização de 144Hz com Motion Xcelerator Turbo Pro e FreeSync Premium Pro (ideal para gamers) e ainda conta com quatro portas HDMI 2.1.

Também já vem com Alexa e Bixby integrados, mas sem suporte ao Google Assistente.

Para quem busca um painel OLED um pouco mais acessível, pode encontrar na B3, da LG, a possibilidade de melhor custo-benefício. Abaixo dos R$ 5 mil, é um modelo que conquista por entregar a qualidade de contraste pesando um pouco menos no bolso – as melhores OLEDs costumam ficar acima de R$ 7 mil.

Se parece com a irmã premium, C4, mas com menos recursos. As cores têm os suportes HLG, HDR10 e Dolby Vision, mas o painel tem frequência de apenas 120Hz. As sincronizações de AMD FreeSync Premium e Nvidia G-Sync permanecem.

O downgrade mais perceptível, porém, está no som: com alto-falantes de canais 2.0, a potência sonora é metade da outra, com 20W RMS – mesmo padrão de qualquer TV intermediária. Tem Alexa integrada e é compatível com Apple AirPlay, mas sem suporte ao Google Assistente.

Vale um ponto de atenção: como é um display do tipo OLED padrão, ambientes muito iluminados podem ter uma visão prejudicada da imagem. Vale uma cortina escura adicional no carrinho de compras.

Para quem quer um grande painel mas não consegue investir tanto em uma OLED ainda, a TCL oferece boas televisões dentro da categoria 50-55 polegadas. Nosso destaque vai para a C645, que chegou ao Brasil no último trimestre do ano passado.

Disponível em três tamanhos, 50″, 55″ e 65″, ela está entre as televisões mais vendidas da Amazon e é a 2ª QLED mais bem posicionada no ranking, atrás apenas da nova Q60D, da Samsung.

Por que a TCL e não a outra? A televisão de origem chinesa tem preço médio R$ 500 mais barato que a concorrente coreana. Além disso, apresenta recursos mais interessantes como suporte de Dolby Vision e Atmos (para aprimorar experiência de vídeo e áudio, respectivamente), bem como sincronização automática do AMD FreeSync Premium Pro (essencial para as jogatinas).

Apesar da taxa de atualização nativa ser de 60Hz, consegue emular entre 120Hz até 144Hz pelo recurso Game Accelerator (exclusivo dos modelos de 55″ e 65″). Tem três portas HDMI 2.1 – algo raro em aparelhos nessa faixa de preço. Tem suporte para o Google Assistente.

Uma opção que se destaca entre os modelos mais baratos de TV entre 50 e 55 polegadas é a Philips PUG7408. Lançada no ano passado, está entre as mais vendidas atualmente nas principais plataformas – pela Amazon, por exemplo, foram mais de 400 compras apenas em maio.

Para manter o preço mais baixo, a marca opta por manter um painel do tipo LED, a tecnologia mais básica em televisões no momento. Mesmo assim, investe em configurações que a tornam atrativa. É o caso do suporte de Dolby Vision e Atmos, que aprimoram a experiência de vídeo e áudio. A presença do HDR10 também ajuda a melhorar a qualidade da transmissão de cores.

Com Google TV, tem suporte do Google Assistente para comandos de voz, que devem ser feitos ao controle remoto. Para conexão externa, conta com portas HDMI e USB, bem como acesso wireless via Wi-Fi e Bluetooth.

Para quem busca um design diferente, a LS03C – comercialmente chamada de The Frame – é uma das poucas opções no mercado. Seu grande destaque é a tela, que pode ser transformada em um quadro em momentos de descanso. Permite o uso de molduras personalizáveis, um tripé exclusivo (o Studio Stand, que lembra um cavalete) e suporte para rotação (permitindo visualizar conteúdos verticais em tela cheia).

E sem bagunça: ela tem fio único que liga a TV ao One Connect, onde acontecem todas as outras conexões físicas, como HDMI, USB e antena. Tem suporte para Alexa e Bixby, mas sem Google Assistente.

Por outro lado, as demais configurações são bem básicas para esta categoria 50 a 55 polegadas. O painel é do tipo QLED, mas com frequência fixa em 60Hz. A imagem recebe suporte do HDR10+, mas sem Dolby Vision e sem sincronização automática. O sistema de som é de canais 2.0, com potência sonora de 20W RMS.