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Histórias de São Paulo

Portas abertas no Mosteiro

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As portas do Mosteiro de São Bento, fundado em 1598, foram abertas nesta segunda-feira, 25, pela manhã para a visitação da exposição dos artistas Carlos Eduardo Uchôa, José Spaniol e Marco Giannotti. Por volta de 10h, no portão de acesso à Faculdade São Bento, próxima do Viaduto Santa Efigênia, a fila tinha cerca de 200 pessoas. Entravam somente pequenos grupos. A demora criou uma fila de mais de uma hora do lado de fora. Dentro, as pessoas se aglomeraram pelos corredores desde o térreo até o segundo andar, onde fica a capela que teve parte do seu interior restaurada.

 

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Várias salas do térreo, os parlatórios, e do primeiro andar foram preparadas para as telas e esculturas dos três artistas. Há belos painéis em ambientes com boa iluminação natural. A exposição de artes é um bom programa.

Mas a abertura de dependências até hoje fechadas ao público externo também proporciona um bom passeio. Uma das salas mais procuradas é aquela na qual o Papa Bento despachou durante visita a São Paulo. Lá está a cadeira na qual o líder máximo da Igreja sentou-se e outros móveis usados na recepção de autoridades. É a única sala na qual é proibido fotografar.

O acesso à clausura, logo no térreo, permanece vedado. Mas dos corredores do primeiro andar é possível ter-se uma visão parcial da área restrita dos religiosos. E dos corredores mais ao fundo, já no colégio, pode-se ver também o jardim.

 Não é um programa muito fácil para pessoas idosas porque o acesso aos dois andares superiores é feito pelas escadarias. Mas antes do meio-dia desta segunda-feira havia muitos visitantes da terceira idade na expectativa do que veriam nos andares de cima do Mosteiro (veja localização). Além das obras, a recompensa, certamente, os aguardava na capela restaurada, com seus belos vitrais, um altar diferente e o belo e intrigante teto do salão.

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